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PRTB avalia lançar o coach Pablo Marçal à Prefeitura de São Paulo

PRTB estuda trocar a pré-candidatura de Padre Kelmon pela de Pablo Marçal, que tem mais de 7 milhões de seguidores no Instagram

atualizado

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Pablo Marçal/Divulgação
pablo marçal
1 de 1 pablo marçal - Foto: Pablo Marçal/Divulgação

São Paulo – O PRTB estuda lançar o coach e influenciador bolsonarista Pablo Marçal como pré-candidato à Prefeitura de São Paulo.

Em nota, o presidente nacional do PRTB, Leonardo Avalanche, confirmou a decisão. “Se não aparecer um candidato a altura da majestade que é a cidade de São Paulo, ele se colocará à disposição para disputar a Prefeitura”, diz o texto.

Segundo Avalanche, Pablo pediu para ser “automaticamente” considerado pré-candidato pelo partido caso não apareça outro nome como o dele até 15 de maio, data em que se iniciam as campanhas de arrecadação para financiamento coletivo, as chamadas “vaquinhas”.

Marçal se filiou ao PRTB em 5 de abril, último dia da janela partidária, já de olho na disputa à Prefeitura. Em 28 de março, durante participação do programa humorístico “Fritada”, ele apenas sorriu quando questionado se pretendia concorrer à administração paulistana.

“A Tabata [Amaral, do PSB] quer ser prefeita de São Paulo. Ela vai ser só a primeira-dama do Brasil algum dia, pela analise que eu faço, mas não vai dar conta de ser prefeita de São Paulo, não. O buraco aqui é mais embaixo”, disse Marçal no programa.

Um dia antes da filiação de Marçal, Padre Kelmon também se filiou ao PRTB pensando em disputar as eleições municipais. Inicialmente ele havia anunciado que iria concorrer a prefeito pelo PRD, partido oriundo da fusão entre PTB e Patriota, sem o aval da sigla.

Quem é Pablo Marçal

Com mais de 7 milhões de seguidores no Instagram e patrimônio avaliado em R$ 88,4 milhões, segundo declaração enviada à Justiça Eleitoral em 2022, Marçal ficou conhecido nas redes por pregar lições sobre prosperidade.

O coach foi pré-candidato do Pros à Presidência da República em 2022, mas teve o nome retirado da disputa pelo próprio partido sem que fosse consultado. Ele concorreu a deputado federal pela sigla e chegou a ser eleito, mas a candidatura foi anulada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ausência de documentação.

No ano passado, o coach foi alvo de uma operação da Polícia Federal por supostamente ter cometido crimes de falsidade ideológica eleitoral, de apropriação indébita eleitoral e de lavagem de dinheiro durante o pleito. Ele nega qualquer irregularidade.

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