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Professoras esfaqueadas em ataque voltam a escola: “Coração disparado”

Professoras Ana Célia da Rosa e Rita de Cássia participam do acolhimento dos alunos na Escola Estadual Thomazia Montoro nesta segunda (10/4)

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Imagem colorida de alunos voltando às aulas em escola de SP
1 de 1 Imagem colorida de alunos voltando às aulas em escola de SP - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – As professoras Ana Célia da Rosa e Rita de Cássia, esfaqueadas no atentado à Escola Estadual Thomazia Montoro, em 27 de março, retornaram ao colégio nesta segunda-feira (10/4). Elas ficaram feridas quando tentavam conter o autor do ataque, um aluno de 13 anos.

Nesta segunda-feira, o colégio, localizado na zona oeste de São Paulo, realiza um acolhimento de alunos e pais, com atividades pedagógicas e participação de psicólogos e assistentes sociais.

Ana Célia disse ter ficado emocionada ao reencontrar os alunos. Ela teve dificuldades para dormir durante a madrugada pensando no retorno: “O coração está disparado. Estou muito emocionada. Eu ainda não tinha visto eles. É um dia de cada vez. Essa semana ainda vou ficar de atestado, porque preciso tirar os pontos, mas depois estou de volta”.

Ana Célia disse que, depois do atentado, chegou a cogitar a possibilidade de não voltar a dar aulas, mas decidiu que precisava retornar.

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“Muito difícil”

Rita de Cássia afirma que, ao contrário da colega, não está emocionada com o retorno. O sentimento, segundo ela, ainda é de medo. “Não foi emocionante, foi muito difícil.”

A Secretaria de Educação disse que vai gastar cerca de R$ 200 mil para reformar a escola Thomazia Montoro. Em um primeiro momento, foi realizada a manutenção de portas e equipamentos danificadas durante o ataque, assim como a pintura da faixada.

A ideia é que, durante a semana, os alunos participem de atividades com artistas plásticos para fazer uma pintura coletiva do muro do colégio. Os adolescentes do 7º ano C e do 8º ano foram os primeiros a retornar.

Na primeira semana, os estudantes terão participam de atividades com psicólogas e assistentes sociais em paralelo às atividades pedagógicas.

Durante o ataque à escola, a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, foi assassinada. O estudante está internado na  Fundação Casa, onde ficará, a princípio, por 45 dias.

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