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Escola alvo de ataque em SP retomará aulas com plano de acolhimento

Duas semanas após ataque que matou professora, escola Thomazia Montoro, na capital paulista, retomará aulas na segunda-feira (10/4)

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Estudantes fazem vigília nesta manhã de terça-feira (28), na Escola Estadual Thomazia Montoro-03
1 de 1 Estudantes fazem vigília nesta manhã de terça-feira (28), na Escola Estadual Thomazia Montoro-03 - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – As aulas na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste da capital paulista, serão retomadas na próxima segunda-feira (10/4), duas semanas após o ataque no qual um estudante de 13 anos matou uma professora esfaqueada e deixou outras quatro pessoas feridas.

O crime ocorreu na manhã do dia 27 de março, uma segunda-feira. O adolescente foi imobilizado com um mata-leão por uma professora e depois apreendido pela polícia. Por decisão da Justiça, ele está internado em uma unidade da Fundação Casa.

Segundo a Secretaria Estadual da Educação, as aulas na escola Thomazia Montoro serão retomadas com uma programação especial, a partir de um plano de acolhimento para estudantes, seus responsáveis e funcionários da equipe escolar.

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No primeiro dia de retorno, apenas três turmas – cerca de 90 alunos – e os responsáveis serão recebidos na escola por equipes pedagógicas e de saúde mental e participarão de oficinas de arte e grafitagem para “repaginação da escola”, segundo a pasta.

A partir de terça-feira (11/4), todos os alunos retornam às atividades escolares. Conforme a secretaria, durante toda a semana, os estudantes participarão de rodas de conversas, oficinas de consciência corporal, jogos colaborativos, entre outras atividades que foram desenvolvidas pelas equipes da escola e outros parceiros.

Ainda de acordo com o governo estadual, a escola contará com reforço da Ronda Escolar da Polícia Militar e apoio do Gabinete Integrado de Segurança e do Programa Escola Mais Segura. A pasta informou também que, após o atentado, a escola recebeu investimento de R$ 200 mil para manutenção, pintura e pequenos reparos.

Por causa da suspensão das aulas por duas semanas, a diretoria de ensino decidiu antecipar parte das férias de julho para esse período a fim de que os alunos não percam conteúdo pedagógico.

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