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USP e movimentos sociais marcam atos pela democracia em SP nesta 2ª

Após ataques realizados neste domingo (8/1) em Brasília, atos em defesa da democracia foram marcados para esta segunda (9/1) em SP

atualizado

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PMDF entra em confronto com bolsoanristas que destruiram prédio publicos em protesto em brasília - Metrópoles
1 de 1 PMDF entra em confronto com bolsoanristas que destruiram prédio publicos em protesto em brasília - Metrópoles - Foto: Metrópoles

São Paulo – Os ataques terroristas que ocorreram em Brasília neste domingo (8/1) motivaram a a Universidade de São Paulo (USP) e movimentos sociais a marcarem atos em defesa da democracia para esta segunda-feira (9/1).

O primeiro ato foi marcado para ocorrer ao meio-dia no Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP, localizada no centro de São Paulo. Em nota, o reitor da faculdade, Celso Fernandes Campilongo, repudia os ataques que ocorreram neste domingo.

“A afronta aos Poderes, a destruição de bens e do patrimônio de todos, a agressão a agentes públicos e de segurança não podem ser toleradas e devem ser punidas com urgência e rigor. A ação criminosa deve ser imediatamente debelada e reprimida pelas forças de segurança”, diz o texto.

O evento é promovido pela reitoria da USP e pela própria Faculdade de Direito, que convocam “autoridades, juristas e toda a sociedade”.

Em agosto, a Faculdade de Direito também mobilizou um ato contrário aos ataques feitos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) às urnas eletrônicas e ao sistema democrático. Historicamente, a instituição é conhecida por ter sediado outros eventos em defesa da democracia e contra a ditadura militar.

Segundo ato

Já outros movimentos sociais convocaram uma manifestação para iniciar 18h na avenida Paulista. A concentração será no vão do MASP. O deputado federal eleito Guilherme Boulos (Psol-SP) divulgou o ato em redes sociais.


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), determinou que a segurança fosse reforçada nas sedes dos três poderes do estado: o Palácio dos Bandeirantes, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

A medida foi adotada de forma preventiva, embora o governo paulista não tenha identificado, até o momento, nenhuma ameaça aos órgãos de poder.

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