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PF apreende armas de Zambelli em ação determinada por Gilmar Mendes

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) confirmou ter sido alvo da operação policial e classificou a determinação do STF como “invasiva”

atualizado

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A deputada federal Carla Zambelli grava vídeo na Avenida Paulista, de noite - Metrópoles
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São Paulo – A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal nesta terça-feira (3/1). A ação ocorreu por determinação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A PF esteve em dois endereços da deputada, um em São Paulo e outro em Brasília. O magistrado determinou que a polícia recolhesse armas não entregues pela parlamentar.

Zambelli confirmou a operação e divulgou em vídeo ter entregado três pistolas. O caso está em segredo de Justiça.

“Chama a atenção que mesmo a deputada Zambelli tendo cumprido integralmente a decisão anterior, de forma voluntária, o STF tenha determinado uma medida ainda mais invasiva em seus endereços”, diz nota enviada pela assessoria da parlamentar.

Entrega de armas

Em dezembro, Gilmar Mendes determinou a suspensão da autorização de porte de arma de fogo pela parlamentar e deu um prazo de 48h para que Zambelli entregasse suas armas.

A decisão atendeu pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) em ação na qual Zambelli é investigada por perseguir um homem negro em São Paulo no mês de outubro. Na ocasião, um dia antes do segundo turno das eleições de 2022, ela sacou uma pistola no meio da rua e correu atrás do homem.

Zambelli entregou a arma uma semana depois, justificando o atraso por estar fora do país na ocasião em que foi intimada. Ela também recorreu da decisão e argumentou que o porte de arma é essencial para sua própria proteção.

O mesmo argumento foi repetido na nota enviada nesta terça pela assessoria de Zambelli: “Caso qualquer atentado à vida da deputada, agora desprotegida, aconteça, já sabemos o responsável.”

No vídeo, a deputada também lamentou a prisão da publicitária Klio Hirano, bolsonarista que estava acampada em frente ao QG do Exército em Brasília e que foi detida por tentativa de invasão à sede da PF e de participação nos ataques que ocorreram na capital federal em 12 de dezembro. Segundo Zambelli, Hirano foi presa “injustamente”.

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