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Ministério dos Direitos Humanos critica fala de Derrite sobre câmeras

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que vai rever o programa de câmeras corporais na PM

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Imagem colorida mostra Guilherme Derrite, homem branco, vestido de terno escuro e camisa branca
1 de 1 Imagem colorida mostra Guilherme Derrite, homem branco, vestido de terno escuro e camisa branca - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O Ministério dos Direitos Humanos divulgou nesta quinta-feira (5/1) uma nota manifestando “preocupação” com a fala do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL-SP), afirmando que vai rever o programa de câmeras corporais na Polícia Militar.

Em entrevista a uma rádio do interior nesta quarta (4/1), Derrite disse que ter encomendado ao Comando-Geral da PM um estudo sobre a efetividade do Olho Vivo, nome dado ao programa de instalação das câmeras nas fardas.

“Recebemos com preocupação a declaração do Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Murano Derride, acerca da revisão do programa de câmeras corporais da Polícia Militar, ‘Olho vivo'”, diz o ministério em nota.

De acordo com o relatório de uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), houve redução de 57% no número de mortes e 63% nas lesões decorrentes de intervenção policial nos batalhões onde as câmeras são utilizadas.

“Eu pedi o estudo que foi feito pela Fundação Getúlio Vargas. Eu pedi que a Polícia Militar me apresentasse também um estudo comparativo para que a gente possa analisar os prós e os contras”, disse Derrite à rádio Cruzeiro, de Sorocaba.

O mesmo estudo foi mencionado na nota divulgada pelo Ministério dos Direitos Humanos.

“O sucesso dessa política demonstrado pela ciência faz com que ela não apenas tenha que ser reforçada e ampliada nas regiões em que é aplicada, mas também que seja estendida a todas as unidades da federação”, diz a pasta.

Tarcísio recua sobre câmeras

A retirada das câmeras das fardas foi uma das promessas de campanha do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). No entanto, após as eleições, ele recuou da proposta.

“Nesse primeiro momento a gente não vai fazer alteração alguma no programa de câmeras”, declarou Tarcísio na tarde desta quinta durante agenda no Palácio dos Bandeirantes.

“A gente está entendendo que trouxe segurança para a sociedade, então vamos continuar monitorando e analisando os números, principalmente no que diz respeito à produtividade, para avaliar se algum ajuste na politica publica é necessário”, acrescentou.

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