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Deputada do PSol pede que MPF investigue caso das joias de Michelle

Deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) afirma que caso traz indícios de corrupção passiva; joias são avaliadas em mais de R$ 16 milhões

atualizado

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Reprodução/YouTube
Deputada federal Erika Hilton
1 de 1 Deputada federal Erika Hilton - Foto: Reprodução/YouTube

São Paulo – A deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) apresentou neste sábado (4/3) uma notícia-crime pedindo que o Ministério Público Federal (MPF) investigue a tentativa do governo de Jair Bolsonaro em trazer para o Brasil, de forma ilegal, joias que teriam sido doadas pelo governo da Arábia Saudita.

As peças, avaliadas em mais de R$ 16,5 milhões, seriam um presente do país árabe a Michelle.

Foram trazidos anel, colar, relógio e brincos de diamantes. As joias, porém, acabaram aprendidas no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Elas estavam na mochila de um assessor de Bento Albuquerque, então ministro de Minas e Energia.

A parlamentar pede que o MPF investigue Bolsonaro, Michelle e Bento Albuquerque pelo crime de corrupção passiva.

“Há fortes indícios que o ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira dama movimentaram três ministérios para que as joias fossem resgatadas da apreensão pela Receita Federal, de modo a tentar ocultar o registro da apreensão”, escreveu a deputada.

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A parlamentar argumenta ainda que as joias não se tratavam de um presente oficial, “mas, sim, um suposto presente pessoal, onde a máquina pública foi movimentada, inclusive com custos de voo de um avião da FAB, para retirar ilegalmente o bem da posse da Receita Federal”.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que o fato também será investigado pela Polícia Federal (PF).

Pelas redes sociais, Michelle ironizou o caso. “Quer dizer que eu tenho tudo isso e não estava sabendo? Meu Deus! Vocês vão longe mesmo hein?! Estou rindo da falta de cabimento dessa impressa (sic) vexatória”, escreveu. Bolsonaro também negou que o episódio tenha representado alguma ilegalidade.

O caso foi revelado na sexta-feira (3/3) pelo jornal O Estado de S. Paulo.

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