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Mulher pesquisou na internet como cortar filha encontrada na geladeira

Acusada de esquartejar e guardar a filha na geladeira em São Paulo disse à polícia que pesquisou na internet “jeito mais fácil” de cortá-la

atualizado

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Divulgação/Polícia Civil
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1 de 1 foto colorida de mulher acusada de matar e esquartejar a filha; foto de rosto, a mulher tem cabelos pretos curtos e olha para baixo - Metropoles - Foto: Divulgação/Polícia Civil

São Paulo — A mulher acusada de esquartejar a filha de 8 anos e guardá-la na geladeira disse à polícia de São Paulo que pesquisou na internet “o jeito mais fácil” de cortar as partes do corpo da criança. Ela teve a prisão preventiva decretada no último sábado (27/8).

Em seu depoimento, Ruth Floriano, de 30 anos, revelou que “se drogou o suficiente para tomar coragem” de esquartejar a filha. Ela teria matado a criança com uma facada e esperado por pelo menos três horas para desmembrá-la.

A mulher alegou que tinha o hábito de conhecer homens por meio de aplicativos de relacionamento. Durante um desses encontros, há cerca de um mês, ela disse que teria usado drogas e dormido. Depois, ela teria acordado, visto a filha morta, e “não soube o que fazer”, momento em que teria decidido colocar o corpo da criança na geladeira.

A mulher mudou de endereço, mas, segundo testemunhas que ajudaram na mudança, a geladeira estava pesada, embalada com um lençol. Pelo menos quatro pessoas precisaram ajudar no transporte do eletrodoméstico; a situação chamou a atenção do atual namorado e da sogra da suspeita.

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Nesse sábado (26/8), a mulher deixou a chave de casa com a família do namorado e foi à zona leste para falar com o ex-marido. A sogra dela suspeitava de armas ou drogas escondidas na geladeira e decidiu abri-la, momento em que encontrou o corpo da menina.

O caso está sendo investigado pela equipe do delegado Eder Vulczak, do 47º DP (Capão Redondo), como homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Família aponta vingança

A irmã de Ruth Floriano disse ao Metrópoles, nesta terça-feira (29/8), suspeitar que uma possível vingança contra o ex-companheiro – e pai afetivo da menina – como motivação para o crime.

A tia da vítima, que não quis se identificar, contou que soube do crime por meio da cunhada de Ruth, que já estava na delegacia. Ela visitava a irmã e a sobrinha “sempre que podia, em festas, almoços e fins de semana”.

“Não consigo acreditar até agora, é como se eu quisesse que fosse mentira”, afirmou. A mulher disse sentir “impotência e raiva ao mesmo tempo”.

Em relação à motivação para o crime, a irmã aponta suposta vingança de Ruth contra o ex-companheiro. Apesar de não ser o pai biológico de Alany, o homem “amava, cuidava e zelava por ela”, disse a tia da vítima.

“Ela fez para atingi-lo e atingiu. Mexeu com a estrutura dele e de toda a família”, afirmou a irmã da suspeita.

A própria suspeita apresentou uma versão semelhante, mencionando a relação com o ex-companheiro. Entre os dias 8 e 9, ela disse que usou drogas e “decidiu matar a filha por não aceitar a separação”.

Em depoimento à polícia, o ex-companheiro relatou que terminou o relacionamento com Ruth em março. Desde então, tinha pouco contato com a criança. Segundo ele, o último contato aconteceu por videochamada, e a mulher teria dito que “ela não era sua filha e não era para ele se preocupar, pois havia entregado a criança para o pai verdadeiro”.

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