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Moradores ateiam fogo em vias em protesto contra Enel por apagão em SP

Na Avenida Giovanni Gronchi, na zona sul da cidade, manifestantes atearam fogo em objetos; em Cotia, grupo ocupou a Rodovia Raposo Tavares

atualizado

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Reprodução / TV Bandeirantes
imagem colorida mostra duas pessoas em frente à barreira montada em avenida de são paulo. há fogo nos objetos espalhados pela via - metrópoles
1 de 1 imagem colorida mostra duas pessoas em frente à barreira montada em avenida de são paulo. há fogo nos objetos espalhados pela via - metrópoles - Foto: Reprodução / TV Bandeirantes

São Paulo – Moradores de diferentes bairros da capital paulista e da Grande São Paulo fizeram protestos nesta terça-feira (7/11) contra a falta de energia que atinge a região metropolitana.

Em Cotia, um grupo de manifestantes ocupou a pista lateral da Rodovia Raposo Tavares, na altura do km 32, no sentido interior, por volta das 15h30. A cidade tem vários bairros às escuras, como Jardim Nova Coimbra, Portão e Jardim Ísis.

Na Avenida Giovanni Gronchi, na zona sul de São Paulo, um grupo de moradores do Jardim Colombo ateou fogo em objetos e interditou a via nos dois sentidos, às 17h30.

Durante a manhã, um grupo de militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) fez um protesto em frente à sede da concessionária Enel, no Morumbi, na zona oeste.

Vídeos nas redes sociais também mostram protestos em Embu das Artes, na Grande São Paulo, e no Parque Santo Antônio, no Capão Redondo, na zona sul.

No Capão, moradores pintaram o asfalto da Rua Altino Alves de Abreu com a frase “Socorro, 5 dias sem energia, Enel uma vergonha”.

Também teve ato contra o apagão na Avenida Guarapiranga, na zona sul da capital.

Moradores do Jardim Santa Zélia, também na zona sul, segue sem energia e moradores do bairro fizeram um panelaço.

Em entrevista na tarde desta terça-feira, o presidente da Enel em São Paulo, Max Xavier Lins, disse que 47 mil imóveis seguem sem energia na Grande São Paulo. A expectativa da empresa é a de que o problema seja resolvido até o fim do dia.

A demora da concessionária em retomar o fornecimento de energia entrou na mira do Ministério Público, do Procon e do Ministério da Justiça, que pediram explicações à empresa sobre as medidas tomadas para solucionar o problema em São Paulo.

O apagão na região metropolitana começou na última sexta-feira (3/11) depois do temporal que derrubou mais de 1.400 árvores em toda a Grande São Paulo, segundo os bombeiros.

Oito pessoas morreram por causa da tempestade, que provocou ventos com mais de 100 km/h.

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