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Membro do PCC é preso sob suspeita de assassinar “justiceiro” em SP

Investigação policial mostra que vítima assassinada por suspeito do PCC fazia justiça com as próprias mãos matando supostos criminosos em SP

atualizado

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Divulgação/DHPP
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1 de 1 baixa-preso-pcc_1 - Foto: Divulgação/DHPP

São Paulo – Um criminoso apontado pela polícia como membro do Primeiro Comando da Capital (PCC) foi preso, nessa segunda-feira (24/4), no Jardim Macedônia, zona sul da capital paulista, sob a suspeita de assassinar um justiceiro que matava membros da facção.

Segundo a polícia, Alex Sandro Martinês das Graças, de 30 anos, matou Manoel Paulo da Silva Júnior, 40, em junho do ano passado, na zona leste paulistana. Outros criminosos, não identificados, teriam participado da execução.

Segundo o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Manoel era um “pé de pato”, como são chamados os pistoleiros que fazem “justiça com as próprias mãos”, assassinando supostos criminosos. Na hora da execução, ele e um outro rapaz pilotavam suas respectivas motos na Avenida Antônio Manograsso, na Vila Formosa.

Testemunhas que estavam em um ponto de ônibus presenciaram o momento em que dois carros emparelharam com as motos e os seus ocupantes atiraram contra a dupla, sem sair dos veículos.

Manoel foi ferido com um tiro na cabeça e morreu no local. Seu parceiro foi baleado duas vezes na região lombar e na perna. Ele foi socorrido e sobreviveu.

Polícia apreendeu uma pistola, que estava com Alex Sandro Martinês, suspeito de matar o “justiceiro”

Com base em câmeras de monitoramento, a polícia conseguiu identificar Alex. Um mandado de prisão preventiva (por tempo indeterminado) foi expedido contra ele em 17 de novembro de 2022. O suspeito estava foragido desde então, até ser preso nessa segunda-feira.

Alex foi indiciado por homicídio, tentativa de homicídio e organização criminosa. Quando ele foi abordado, policiais civis encontraram com ele uma pistola. Por isso, também foi indiciado, em flagrante, por porte ilegal de arma de fogo.

Defesa

A defesa do suspeito, feita por três advogados, afirmou em nota enviada ao Metrópoles ainda não ter tido acesso à “integridade das investigações.”

“Durante o curso das investigações, será provada inocência do Sr. Alex Sandro Martinez das Graças, assim como que ele não tem vínculo qualquer com facção ou organização criminosa”, diz o documento assinado pelos advogados Ivã Siqueira Júnior, Naiara Moura e Bruna Resek, do escritório Resek, Moura e Siqueira (RMS).

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