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Justiça condena médico do PCC que guardava 63 kg de cocaína em casa

TJSP condenou o médico Alexandre Pedroso Ribeiro, flagrado com 63 kg de cocaína do PCC em condomínio de luxo, a 8 anos e 9 meses de prisão

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Foto colorida 3x4 de Alexandre Pedroso.
1 de 1 Foto colorida 3x4 de Alexandre Pedroso. - Foto: Reprodução

São Paulo – A Justiça paulista condenou a 8 anos e 9 meses de prisão o médico Alexandre Pedroso Ribeiro, de 56 anos, flagrado com 63 kg de cocaína do Primeiro Comando da Capital (PCC), em outubro de 2021 em seu apartamento, em uma condomínio de luxo no Guarujá, no litoral paulista, por organização criminosa e tráfico de drogas.

Com origens ricas, o médico do PCC é genro de um titular de cartório e irmão do agente Wagner Ribeiro, conhecido como o “empresário das estrelas” no futebol, que se se vangloria de ter levado Neymar, Lucas Moura, Robinho e Kaká para jogar na Europa.

No processo, Alexandre alegou que a cocaína apreendida, avaliada em R$ 7,5 milhões, era para consumo próprio e tentou demonstrar que era “inimputável” – ou seja, não poderia responder por seus atos. Ele está preso desde maio de 2022 e vai cumprir sua pena na cadeia.

Na sentença, o juiz Thomaz Correa Farqui, da 2ª Vara Criminal do Foro de Guarujá, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), disse que a versão do acusado era “completamente inverossímil” e registrou que a carga encontrada com o médico era “suficiente para abastecer os pontos de tráfico de toda região metropolitana da Baixada Santista”.

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Médico do PCC

Com base nas informações dos autos, o magistrado afirmou que o médico agiu por “ganância desenfreada”, uma vez que já era rico e “resolveu aumentar seu patrimônio por meio da venda de drogas e do envolvimento com a maior organização criminosa do país”.

“O acusado livremente decidiu atuar às margens da lei, vinculando-se ao Primeiro Comando da Capital, em incontestável demonstração de personalidade fria e manifestamente dedicada ao crime”, escreveu.

O juiz fez constar na sentença, ainda, que Alexandre “recebia integrantes do PCC no condomínio em que morava”, hospedando-os na sua própria casa, onde também escondia a cocaína, “em claro detrimento da segurança de seus familiares e vizinhos”.

No seu histórico de antecedentes, o médico também é acusado de facilitar o assassinato de um paciente em um hospital do Guarujá, no litoral de São Paulo, a mando do PCC.

Ele ainda é suspeito de participar de um esquema de lavagem de dinheiro do traficante André do Rap, um dos líderes da facção criminosa.

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