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Estado de SP registrou três vezes mais mortes por dengue em 2022

Até o final de outubro, cidades paulistas já tiveram 274 mortes causadas pela doença. No mesmo período do ano passado, foram 62 óbitos

atualizado

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Divulgação/Agência Brasil
Foto mostra mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue
1 de 1 Foto mostra mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue - Foto: Divulgação/Agência Brasil

São Paulo – O estado de São Paulo já registrou três vezes mais mortes causadas por dengue do que em 2021. Até o final de outubro, 274 pessoas morreram vítimas da doença. No mesmo período do ano passado, as cidades paulistas perderam 62 pacientes com esse diagnóstico.

O número de casos da infecção transmitida pelo Aedes aegypti aumentou 128%. Até o final de outubro de 2021, a Secretaria Estadual de Saúde tinha recebido 139,2 mil notificações da doença. Neste ano, já foram reportados 317,9 mil casos de dengue.

Esse cenário se torna ainda mais preocupante no fim do ano, período que tipicamente tem mais calor e chuvas que favorecem a proliferação das larvas do mosquito transmissor da doença.

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Dengue, zika e chikungunya

O governo de São Paulo anunciou, na última sexta-feira (11/11), R$ 46,5 milhões para combater a dengue e mais R$ 46,5 milhões para ampliar a vacinação contra Covid-19, sarampo e poliomelite.

O recurso será destinado ao plano de contingência para a prevenção e controle da disseminação da dengue, zika e chikungunya. As ações serão conduzidas pelas prefeituras com apoio técnico do governo estadual.

Plano de contingência

A prioridade do programa é intensificar as visitas domiciliares em imóveis para acabar com criadouros existentes – como caixas d’água sem tampa, pneus, lixos, latinhas e objetos que acumulam água. Também estão previstas nebulizações ambientais para eliminar insetos infectados.

“O final do ano é a época em que ocorre o aumento da elevação de infestação do mosquito Aedes aegpypti. Então, este é o momento ideal para se implementar as ações preventivas”, disse a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica, Tatiana Lang.

A recomendação da secretaria de saúde é guardar materiais de reciclagem em sacos fechados e em locais cobertos. As plantas devem ser mantidas sem pratinhos ou com um recipiente justo ao vaso para não acumular líquido.

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