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Elize Matsunaga usou documento de colega para falsificar atestado

Perícia encontrou em celular de Elize Matsunaga documento de colega utilizado para falsificar atestado de antecedentes criminais

atualizado

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Elize Matsunaga
1 de 1 Elize Matsunaga - Foto: Divulgação

São Paulo – Uma perícia da Polícia Científica de Sorocaba, interior de São Paulo, concluiu que Elize Matsunaga utilizou o atestado de antecedentes criminais de um funcionário da empresa em que trabalhava para falsificar o seu próprio documento.

Em liberdade condicional desde maio do ano passado, Elize foi indiciada no fim de fevereiro de 2023 por uso de documento falso.

Segundo a investigação, ela teria usado documento falso para conseguir emprego em uma empresa de Sorocaba, que exigia atestado negativo para antecedentes criminais. Na ocasião, chegou a ser levada para a delegacia e foi liberada na sequência.

As informações são da TV TEM de Sorocaba. A perícia feita no celular de Elize encontrou dois documentos, o original e um falsificado. A descoberta ocorreu após a apreensão do aparelho e do notebook dela pela Polícia Civil, em cumprimento de mandado de busca e apreensão.

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Elize foi condenada por matar e esquartejar o marido em 2012.

Enganado

A perícia atestou que o documento falsificado foi feito a partir do original de um colega de trabalho, com alteração de nomes, data de nascimento, código QR e linha verificadora de autenticidade.

O funcionário dono do documento original afirmou à polícia que havia retirado o atestado pelo celular de Elize e que ela teria ficado com o arquivo original. Ele disse que não sabia que o seu seria usado para a falsificação.

Em depoimento, Elize negou que tenha falsificado o documento. Ao Metrópoles,em fevereiro, o advogado dela, Luciano Santoro, afirmou que a indiciada não teria motivo para fazer a falsificação, “já que seu processo não transitou em julgado e ela poderia ter a certidão de antecedentes sem apontamentos”.

Diante do indiciamento, o Ministério Público pediu o retorno de Elize Matsunaga para o regime fechado, o que foi negado pela Justiça. A promotoria recorreu da decisão. Agora, o caso deve ser julgado na segunda instância do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

Em documento enviado à Justiça, a defesa de Elize alegou que ela não cometeu falta grave e que as investigações da Polícia Civil sobre o uso de documento falso ainda não apresentaram provas do crime.

De acordo com a Folha de S.Paulo, os advogados ainda afirmaram que Elize “está tentando trabalhar honestamente com todas as dificuldades que se impõem a uma liberada pela Justiça criminal”.

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