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Com adesão de 88% à greve, Tarcísio diz que Metrô “é o problema”

Funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp programaram a greve para protestar contra pacote de privatizações do governo Tarcísio

atualizado

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Marcelo S. Camargo / Governo do Estado de SP
Imagem colorida mostra o governador Tarcísio de Freitas, homem branco, grisalho, de terno cinza e camisa branca, falando em um púlpito repleto de microfones ao lado de aliados políticos
1 de 1 Imagem colorida mostra o governador Tarcísio de Freitas, homem branco, grisalho, de terno cinza e camisa branca, falando em um púlpito repleto de microfones ao lado de aliados políticos - Foto: Marcelo S. Camargo / Governo do Estado de SP

São Paulo — O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse, nesta terça-feira (28/11), que 88% dos funcionários do Metrô aderiram à greve marcada pelo sindicato dos funcionários da empresa contra o pacote de privatizações do governo, que paralisa parte do transporte público da capital nesta manhã.

No caso da Companhia Paulista do Trens Metropolitanos (CPTM),Tarcísio afirmou que 70% do efetivo compareceu ao trabalho e que, na Sabesp, apenas 20% do corpo da empresa deixou de trabalhar nesta terça.

O balanço da greve foi divulgado em uma coletiva no Palácio dos Bandeirantes para avaliar a paralisação, alvo de uma série de críticas do governador. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) havia determinado que o sindicato dos metroviários garantisse presença de 80% do efetivo nesta terça e o dos ferroviários, 85%. No caso da Sabesp, o índice também teria de ser 80%.

Os sindicatos das três empresas organizaram a paralisação unificada para protestar contra o plano estadual de privatizações, que Tarcísio prometeu implementar ainda no ano passado, durante a campanha eleitoral.

“A operação das linhas mostra isso. Temos aproximadamente 70% do efetivo da CPTM trabalhando, a gente tem aquilo que foi determinado pelo Judiciário para a Sabesp, 80%. Ou seja, decisão judicial respeitada na Sabesp”, disse Tarcísio.

Críticas aos metroviários

“O maior problema realmente é o Metrô, onde a gente tem a maior adesão, a gente tem aí 88% de adesão à greve. Um descumprimento muito grande daquilo que foi determinado pela Justiça. Metrô é o grande problema”, afirmou.

O governador fez duras críticas à atuação do sindicato dos metroviários. “Tem um interesse muito próprio, muito corporativo, muito particular”, afirmou. “Não concordar (com a greve), ok. Agora, esta não é a via adequada para manifestar discordância, não é prejudicando o interesse de todo mundo, prejudicando o interesse do cidadão.”

Tarcísio disse que o governo levantou o total de funcionários das empresas que estava escalado para trabalhar e não compareceu, como forma de individualizar a conduta dos servidores. O governo ainda estuda de que forma essas pessoas serão punidas, mas prometeu que todas sofrerão sanções.

Situação da greve

A terça-feira amanheceu com pelo menos uma linha do Metrô e uma da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) totalmente fechadas em São Paulo.

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Desde o início da manhã, três linhas do Metrô e duas da CPTM operam parcialmente. Duas linhas de trens operam totalmente, mas com intervalos maiores.

Veja a situação neste momento:

Metrô
• Linha 1- Azul: funcionando de Tiradentes até Ana Rosa com intervalo de 6 minutos
• Linha 2- Verde: Alto do Ipiranga até Clínicas com intervalo de 6 minutos
• Linha 3-Vermelha: Bresser até Santa Cecília com intervalo de 5 minutos
• Linha 15- Prata: fechada

CPTM
• Linha 7- Rubi: funcionando de Luz a Caieiras com intervalo de 8 minutos
• Linha 10- Turquesa: fechada (previsão é de que, das 10h às 15h, seja liberado o trecho entre Brás e Mauá)
• Linha 11-Coral: Luz até Guaianases com intervalo de 6 minutos
• Linha 12- Safira: Brás até Calmon Viana com intervalo de até 8 minutos
• Linha 13- Jade: Engenheiro Goulart até Aeroporto de Guarulhos com intervalo de até 30 minutos

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