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“Vai ser caos”: Tarcísio diz que ônibus não substitui metrô em greve

Tarcísio promete reforço na frota de ônibus nesta terça com greve do Metrô e dos trens, mas afirma que sistema não pode ser substituído

atualizado

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São Paulo – O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse nesta segunda-feira (27/11) que, com a greve de trens e metrô marcada para esta terça-feira (28/11), haverá “caos” em São Paulo. Durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, ele afirmou que a frota de ônibus da capital será reforçada diante da paralisação, mas que os coletivos não são capazes de substituir o transporte sobre trilhos.

“Não é possível substituir um sistema de transporte de alta capacidade por ônibus. Você pode colocar a quantidade de ônibus que for. Vai ser caos, vai ser sofrimento, as pessoas vão sofrer, vão levar horas para chegar em casa, vão ficar cansadas”, disse Tarcísio.

Os metroviários e ferroviários marcaram a greve em um protesto contra o plano de privatizações do governo paulista. O estado obteve na Justiça uma decisão que obriga os funcionários do Metrô a manter um percentual mínimo de 80% da operação nos horários de pico e os da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em 85%.

Entretanto, diante da expectativa de que as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô, e 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 14-Jade da CPTM deixem de funcionar, o governo traçou, junto com a prefeitura, um plano para tentar mitigar os impactos da paralisação.

A proposta é acrescentar 200 ônibus à frota de cerca de 13 mil coletivos da cidade, que farão trajetos especiais, com origem e destino definidos.

Tarcísio descartou a adesão à proposta dos sindicatos que organizaram a greve de liberar as catracas para manter a operação do transporte sob trilhos.

“Não vamos cometer a irresponsabilidade de trabalhar com catraca aberta, porque isso não faz sentido, é perigoso”, disse Tarcísio.

O governador disse ainda que não irá deixar de “tocar os processos” do plano de privatizações por causa das greves organizadas pelos servidores.

“Sinceramente, vocês acham que nós vamos deixar de tocar nossos processos por causa disso? A resposta é não. Isso não adianta nada, só prejudica o trabalhador”, disse.

“E, não custa lembrar, amanhã [terça] a linha 5 vai estar funcionando, que é privada”, complementou o governador – ele citou também as linhas 4-Amarela do Metrô e as linhas privatizadas de trens.

“No final das contas, quem vai sustentar o serviço público, quem garante a regularidade, são as linhas privadas.”

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