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Abelhas: enxame pica 30 pessoas e vítima vai parar na UTI em SP; vídeo

Enxame com cerca de 10 mil abelhas picou 30 pessoas e levou uma delas até a UTI no interior de SP; insetos foram removidos para reserva

atualizado

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JUAN BARRETO/AFP
Imagem colorida de abelhas. Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de abelhas. Metrópoles - Foto: JUAN BARRETO/AFP

São Paulo — Um enxame com cerca de 10 mil abelhas deixou mais de 30 pessoas picadas desde sexta-feira (5/4), em Américo Brasiliense, no interior de São Paulo. Umas das vítimas chegou a ser levada para Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), após tomar mais de 50 picadas. As abelhas foram retiradas na noite desse sábado (6/4) e levadas para uma reserva.

As abelhas estavam há bastante tempo em um imóvel dos anos 1960, que passa no momento por reforma, após ser vendido. O local fica próximo da região central do município, onde há uma agência bancária. Sexta-feira foi o quinto dia útil do mês, com bastante movimento por causa do pagamento de salários de boa parte da população.

O grande número de pessoas em circulação, mais o cheiro de solvente de um posto de combustível, que também passa por reforma, acabou levando à ação das abelhas, segundo o coordenador municipal da Defesa Civil de Américo Brasiliense, Valmir Pereira Lupe.

Lupe diz que 30 pessoas foram picadas em um raio de 100 metros do local onde estava o enxame. Uma das pessoas, diabética, foi levada à UTI. Foi necessário usar até um lava jato para tirar as abelhas de cima da vítima. “No socorro, eu mesmo tomei 30 picadas”, afirma.

O enxame foi removido nesse sábado à noite, com o envolvimento da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. “Não poderia ser feito durante o dia, porque é uma região central, com muita circulação de pessoas. Foram levadas com segurança. Temos um apicultor que presta esse serviço e levou para uma reserva de produção de mel. Foi preservada a sanidade do enxame”, diz.

Importância

Lupe afirma que as abelhas são muito importantes para a espécie humana e que não atacam ninguém, apenas se defendem diante de alguma ameaça, que foi o que aconteceu. “Se acabar abelha, acabou tudo”, diz, ressaltando a importância do inseto na polinização.

“As pessoas, por autodefesa, tentam bater nelas. A abelha sentinela libera um feromônio, que é como tocar uma corneta. Os outros soldados entendem que estão sofrendo um ataque. É uma sociedade muito organizada para se defender”, afirma.

Segundo o coordenador da Defesa Civil, embora não tenha sido o caso de Américo Brasiliense neste fim de semana, há muitos enxames nômades nesta época do ano.

“Sai um grupo de soldados protegendo a rainha em busca de um novo alojamento, porque não cabem mais dentro daquele mesmo reino. Elas param no meio do caminho para descansar. Às vezes, na parede de uma escola, de um hospital, em uma praça pública, em um banco. Estão fazendo o trajeto delas e, se ninguém agredi-las, elas não vão fazer nada”, diz.

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