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Prévia do PIB indica retração de 0,05% em outubro, diz BC

Resultado da prévia do PIB veio abaixo do esperado pelo mercado, que projetava uma alta de 0,5% em outubro, segundo o consenso Refinitiv

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Fachada do Banco Central em brasília
1 de 1 Fachada do Banco Central em brasília - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central (BC), considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB) do país, registrou uma ligeira retração de 0,05% em outubro, na comparação com setembro. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (14/12).

O resultado veio abaixo do esperado pelo mercado, que projetava uma alta de 0,5%, segundo o consenso Refinitiv.

De acordo com o BC, outubro foi o terceiro mês consecutivo sem crescimento do nível de atividade da economia brasileira.

Em relação a outubro de 2021, o índice teve crescimento de 3,68%.

Com o desempenho de outubro, o IBC-Br nos últimos 12 meses apresenta variação positiva de 3,13%. No acumulado de 2022, de 3,41%.

No trimestre móvel encerrado em outubro, a alta é de 0,44%. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento do IBC-Br é de 4,63%.

O Índice de Atividade Econômica

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) é um indicador que serve como parâmetro e tenta “antecipar” o resultado do PIB do país. O cálculo do IBC-Br também auxilia a autoridade monetária a definir a meta da taxa básica de juros da economia, a Selic.

Esse indicador econômico incorpora estimativas de crescimento para os setores agropecuário, industrial e de serviços, acrescidas dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção e importações).

Antes divulgado segmentado por estados e por regiões, o IBC-Br é, atualmente, calculado nacionalmente.

O PIB

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas.

Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Assim, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados.

Em 2021, o PIB do Brasil fechou o ano em alta de 5% (taxa revisada pelo IBGE), após a queda de 3,9% em 2020, no primeiro ano da pandemia. O PIB do Brasil no ano passado totalizou R$ 8,7 trilhões.

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