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Energia elétrica puxa alta do IPCA-15; veja o que subiu e o que caiu

Segundo os dados do IBGE, sete dos nove grupos pesquisados em agosto tiveram alta de preços. Maior destaque foi a energia elétrica

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Felipe Menezes/Metrópoles
Conta de luz poderá ser paga via Pix, anuncia Banco do Brasil
1 de 1 Conta de luz poderá ser paga via Pix, anuncia Banco do Brasil - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

A alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, que ficou em 0,28% em agosto, foi puxada pelos preços do grupo de habitação, especialmente da energia elétrica residencial.

É o que mostram os dados divulgados nesta sexta-feira (25/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado representa uma forte aceleração em relação ao mês anterior, quando o IPCA-15 teve deflação de 0,07%, a primeira em 10 meses. Em junho, o índice ficou em 0,04%.

O IPCA-15 veio acima das expectativas do mercado financeiro. O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções, estimava um índice de 0,17%.

No acumulado de 12 meses até julho, o IPCA-15 ficou em 4,24%, acelerando em relação aos 3,19% registrados até julho. A projeção do consenso Refinitiv era a de que o índice ficasse em 4,13%.

Segundo os dados do IBGE, sete dos nove grupos pesquisados em agosto tiveram alta de preços. A maior variação (1,08%) e o maior impacto sobre o resultado final (0,16 ponto percentual) vieram da habitação, com destaque para a alta da energia elétrica residencial (4,59%).

Também tiveram alta os grupos de saúde e cuidados pessoais (0,81%) e educação (0,71%).

Pelo lado das quedas, o destaque ficou com alimentação e bebidas (-0,65%). Os demais grupos ficaram entre a queda de vestuário (-0,03%) e a alta de despesas pessoais (0,6%).

Energia elétrica

A alta da energia elétrica foi influenciada pelo fim da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês anterior. Além disso, reajustes foram aplicados em três áreas de abrangência do índice: em Curitiba, Porto Alegre e São Paulo.

Ainda no grupo de habitação, a alta da taxa de água e esgoto (0,2%) se deve aos reajustes em uma das concessionárias em Porto Alegre e em Brasília, a partir de 1º de agosto.

A queda em gás encanado (-0,31%), por sua vez, decorre de reduções tarifárias em duas áreas de abrangência: no Rio de Janeiro e em Curitiba.

Veja a variação de preços por grupo pesquisado

Habitação: 1,08%
Saúde e cuidados pessoais: 0,81%
Educação: 0,71%
Transportes: 0,23%
Despesas pessoais: 0,6%
Artigos de residência: 0,01%
Vestuário: -0,03%
Comunicação: -0,04%
Alimentação e bebidas: -0,65%

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