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Com receitas em queda, Goldman Sachs deve demitir 3,2 mil funcionários

Pelo menos um terço dos demitidos trabalham nas principais unidades comerciais e bancárias do Goldman Sachs; objetivo é reduzir custos

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1 de 1 Imagem colorida do Goldman Sachs - Foto: Reprodução

O Goldman Sachs deve iniciar nesta semana um processo de demissões em massa que afetará cerca de 3,2 mil funcionários, naquele que pode ser um dos maiores cortes da história do banco.

A expectativa é a de que a empresa comece a dispensar milhares de funcionários e colaboradores já nas próximas horas, segundo informações da Bloomberg. Pelo menos um terço dos demitidos trabalham nas principais unidades comerciais e bancárias do Goldman Sachs.

“Devemos assumir que teremos tempos difíceis pela frente. Você tem de ser um pouco mais cauteloso com seus recursos financeiros, com seu tamanho e com o planejamento da organização”, afirmou o CEO do Goldman Sachs, David Solomon.

O objetivo da empresa é reduzir custos e tentar amenizar o prejuízo de operações bancárias de varejo deficitárias. As perspectivas econômicas, com possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos em 2023, também levaram a instituição financeira a decidir pela reestruturação interna.

As demissões no Goldman Sachs já eram esperadas pelo mercado. Em mensagem de fim de ano encaminhada aos funcionários, Solomon já havia antecipado que os cortes teriam início na segunda quinzena de janeiro.

“Há uma série de fatores que afetam o cenário de negócios, incluindo o aperto das condições monetárias que estão desacelerando a atividade econômica”, afirmou o CEO do banco. “Para nossa equipe de liderança, o foco é preparar a empresa para enfrentar esses ventos contrários.”

O Goldman Sachs deve divulgar nos próximos dias os resultados financeiros de uma nova unidade que trata do segmento de cartão de crédito e empréstimos – estimativas preliminares apontam perdas de mais de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10,5 bilhões).

Desde 2018, o Goldman Sachs aumentou em 34% seu quadro de funcionários, chegando a 49 mil profissionais em setembro do ano passado.

O Goldman Sachs teve uma série de despesas em tecnologia e integração de operações, mas a expansão dos investimentos não gerou os resultados esperados. Segundo projeções do mercado, o lucro anual da companhia deve despencar 44%. A empresa chegou ao Brasil em 1995.

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