metropoles.com

China: vendas de imóveis caem, mas indústria, varejo e serviços reagem

Vendas de imóveis na China registraram queda de 1,5% entre janeiro e agosto, mas estímulo à economia melhorou desempenho de outros setores

atualizado

Compartilhar notícia

Costfoto/NurPhoto via Getty Images
Imagem de notas de dinheiro sendo manuseadas por homem. Ao fundo, logotipo do Banco Central da China
1 de 1 Imagem de notas de dinheiro sendo manuseadas por homem. Ao fundo, logotipo do Banco Central da China - Foto: Costfoto/NurPhoto via Getty Images

Em um novo revés para o combalido mercado imobiliário da China, as vendas de imóveis registraram queda de 1,5% entre janeiro e agosto deste ano, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (15/9) pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS) do país asiático.

O resultado negativo no acumulado dos oito primeiros meses de 2023 agrava a situação do mercado imobiliário no gigante asiático, que vem enfrentando sérias dificuldades. Até julho, o recuo do setor era de 0,7%.

Os investimentos em novos projetos imobiliários na China tiveram queda anual de 8,8% em agosto, aprofundando as perdas de 8,5% registradas até o mês anterior.

Indústria, varejo e serviços reagem

Entre os indicadores econômicos divulgados por Pequim, há algumas boas notícias, principalmente relacionadas aos setores de indústria, serviços e varejo.

A produção industrial chinesa avançou 4,5% em agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado, acelerando forte em relação à alta de 3,7% em julho. Acima das projeções do mercado (de 4%), o resultado foi o melhor para a indústria desde abril.

As vendas do comércio varejista, por sua vez, cresceram 4,6% no mês passado, também em termos anuais, ante uma alta de 2,5% em julho. A média das expectativas dos analistas era um avanço de 3%.

Por fim, o setor de serviços subiu 6,8%, mais de um ponto percentual acima da alta verificada em julho.

Estímulo à economia

Nas últimas semanas, a China tem adotado uma série de medidas para impulsionar a atividade econômica, em meio a uma forte desaceleração.

Na quinta-feira (14/9), o Banco do Povo da China (Banco Central chinês) anunciou que cortará o índice de compulsório para bancos e instituições financeiras em 0,25 ponto percentual.

A medida entrará em vigor no dia 27 de março e tem o objetivo de liberar mais liquidez para o sistema financeiro do país asiático, que enfrenta um momento de desaquecimento da economia.

O compulsório dos bancos é a parcela de dinheiro que as instituições financeiras são obrigadas a manter depositada no BC.

O BC da China já havia se comprometido com um maior apoio à atividade econômica do paísA autoridade monetária anunciou um corte nas taxas de juros, para tentar impulsionar a atividade econômica.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNegócios

Você quer ficar por dentro das notícias de negócios e receber notificações em tempo real?