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Banco Central da China promete mais “apoio” à atividade econômica

Compromisso do BC da China foi firmado em relatório de política monetária. Nesta semana, taxa de juros foi reduzida no país asiático

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Russell Monk/Getty Images
Fotografia de uma bandeira da China - Metrópoles
1 de 1 Fotografia de uma bandeira da China - Metrópoles - Foto: Russell Monk/Getty Images

Em meio à desaceleração da economia do país, o Banco do Povo da China (Banco Central chinês) garantiu estar comprometido com um maior “apoio” à atividade econômica do gigante asiático.

A autoridade monetária também se comprometeu a ajudar na coordenação do apoio financeiro aos governos locais, principalmente em relação às dívidas.

A manifestação do BC da China veio por meio do relatório de política monetária referente ao segundo trimestre deste ano, publicado nesta quinta-feira (17/8).

De acordo com o BC chinês, a recuperação da economia do país “tem sido positiva”. A instituição afirma se pautar por uma política monetária “precisa e poderosa”, que “promove a melhora geral da operação econômica”.

Entre as prioridades mencionadas pelo banco no relatório, estão manter um crescimento razoável na oferta monetária e no crédito. A autoridade monetária também fala em promover a estabilidade e o declínio do custo de financiamento da economia real.

Em outro trecho do documento, o BC da China afirma que deve aderir a um sistema de câmbio flutuante baseado na oferta e na demanda do mercado, ajustado com referência a uma cesta de moedas e que mantenha “a estabilidade básica” do câmbio do yuan “em um nível razoável e equilibrado”.

Por fim, o BC chinês diz que a política monetária adotada pelo país tem se mostrado “eficaz e sustentável”.

Corte de juros

Nesta semana, o BC da China anunciou um corte nas taxas de juros, para tentar impulsionar a atividade econômica.

Os juros para os empréstimos de um ano, que são a principal referência do mercado local, foram reduzidos em 0,15 ponto percentual, para 2,5% ao ano. Foi o maior corte da taxa de juros na China desde o auge da pandemia de Covid-19.

O “dragão” desacelera

Reportagem publicada pelo Metrópoles no fim de semana mostrou que os dados mais fracos da segunda maior economia do mundo acenderam um alerta no planeta.

Quando a China anunciou o fim gradual de sua política de “Covid zero”, que fez o país ter quarentenas severas por três anos, a expectativa era que a economia decolaria rapidamente. O governo definiu uma meta de crescimento de 5% para 2023 e o alvo chegou a ser visto como bastante moderado para os chineses.

Ainda que frentes como o setor de serviços tenham, de fato, se reerguido no começo do ano, a projeção é que a meta será atingida com mais dificuldade.

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