Caged: Brasil cria 83 mil empregos com carteira assinada em janeiro

Resultado é quase metade do registrado no mesmo período do ano passado, quando foram criados 167,3 mil empregos formais no país

atualizado 09/03/2023 14:43

Agência Brasil

Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (9/3) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, o Brasil criou 83.297 empregos com carteira assinada em janeiro deste ano.

O resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é quase metade do registrado no mesmo período do ano passado, quando foram criados 167,3 mil empregos formais.

Em janeiro de 2020 e de 2021, respectivamente, foram abertas 112 mil e 254,2 mil vagas formais de trabalho no país.

Já em dezembro do ano passado, o saldo havia sido negativo em 440.669 vagas.

De acordo com os dados do governo federal foram 1,87 milhão de contratações e 1,79 milhão de demissões no país durante o primeiro mês de 2023.

O resultado de janeiro veio dentro das expectativas do mercado. As projeções variavam entre 50 mil e 130 mil novas vagas formais no período.

Os pedidos de seguro-desemprego subiram de 533.028, em dezembro do ano passado, para 614.085, em janeiro deste ano.

Resultados de cada setor

O setor que mais sofreu com demissões no primeiro mês do ano foi o comércio, com saldo negativo de 53.524 vagas. Os serviços, por sua vez, tiveram o melhor resultado, com saldo positivo de 40.686 admissões.

Construção, indústria e agropecuária também fecharam janeiro com saldos positivos (38.965, 34.023 e 23.147, respectivamente).

Diferenças entre Caged e Pnad

Os dados do Caged levam em consideração os trabalhadores com carteira assinada e não incluem os informais. Por isso, não podem ser comparados aos números coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reunidos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

De acordo com a Pnad, a taxa média de desemprego no Brasil recuou para 9,3% em 2022, ante 13,2% em 2021. A população desocupada média totalizou 10 milhões de pessoas no ano passado.

O resultado anual é o melhor em sete anos, desde 2015, quando o índice de desocupação no país foi de 8,6%. Na comparação com 2021, foram 3,9 milhões de desempregados a menos no território nacional.

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