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Caged: Brasil abre 142 mil vagas em julho, queda anual de 36%

Foram 1,883 milhão de contratações e 1,74 milhão de demissões no mês passado. Resultado veio ligeiramente acima das expectativas do mercado

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Pessoa segurando carteira de trabalho - Metrópoles
1 de 1 Pessoa segurando carteira de trabalho - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30/8) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o Brasil criou 142.702 empregos com carteira assinada em julho deste ano.

De acordo com os dados do governo federal, foram 1,883 milhão de contratações e 1,74 milhão de demissões no mês passado.

O resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) representa queda de 36,6% em relação a julho do ano passado, quando foram criados 225 mil empregos formais no país.

O resultado de julho veio ligeiramente acima das estimativas do mercado, que giravam em torno de 140 mil novas vagas com carteira assinada no período.

Em junho, segundo o Caged, o país havia registrado saldo positivo de 157 mil empregos. No primeiro semestre de 2023, foram mais de 1 milhão.

Desempenho por setores

De acordo com os dados do Caged, todos os principais setores da economia tiveram saldo positivo de empregos em julho. O desempenho foi puxado pelo setor de serviços, que criou 56,3 mil vagas.

  • Serviços: 56,3 mil postos de trabalho
  • Comércio: 26,7 mil
  • Construção: 25,4 mil
  • Indústria: 21,2 mil
  • Agropecuária: 12,9 mil

Acumulado de 2023

Segundo os dados do Ministério do Trabalho, nos sete primeiros meses deste ano foram criadas 1,16 milhão de vagas de emprego com carteira assinada no país.

O resultado corresponde a uma queda de 27,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 1,61 milhão de empregos formais foram criados.

Salário médio de admissão

Segundo o governo federal, o salário médio de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, ante R$ 2.013,23 de junho.

Em julho de 2022, o salário médio de admissão era de R$ 1.994,50.

Caged

O Caged mede as variações somente entre trabalhadores com carteira assinada, ao contrário da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, que mede a taxa de desemprego entre todos os trabalhadores na economia, incluindo o mercado informal. A taxa de desemprego do Brasil ficou em 8% no trimestre encerrado em junho deste ano, mês do último dado divulgado.

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