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À espera da “superquarta” com Copom e Fed, Ibovespa recua e dólar sobe

Nesta semana, as atenções dos investidores estão voltadas para as decisões sobre as taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos

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Cris Faga/NurPhoto via Getty Images
Imagem colorida do painel da Bolsa de Valores de São Paulo
1 de 1 Imagem colorida do painel da Bolsa de Valores de São Paulo - Foto: Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

Em uma sessão marcada pela cautela dos mercados nesta terça-feira (19/9), o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, operava em baixa no fim da manhã, depois de forte oscilação no início do pregão.

Nesta semana, as atenções dos investidores estão voltadas para as decisões sobre as taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) e o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (o Fed, Banco Central americano) vão divulgar na quarta-feira (20/9) as taxas básicas de juros nos dois países. “Superquarta” é o termo usado no mercado para o dia em que coincidem as divulgações das taxas básicas de juros nos dois países.

No Brasil, a taxa Selic está em 13,25% ao ano, após uma redução de 0,5 ponto percentual na última reunião do Copom. A maioria dos analistas acredita em uma nova queda de 0,5 ponto percentual, para 12,75% ao ano.

Nos EUA, os juros foram elevados em 0,25 ponto percentual na última reunião do Fomc, para um intervalo entre 5,25% a 5,5% ao ano – a maior taxa em 22 anos. A expectativa do mercado é que agora o Fed mantenha a taxa inalterada.

Por volta das 11h15, o Ibovespa recuava 0,17%, aos 118.081,73 pontos.

No dia anterior, o índice fechou em baixa de 0,4%, aos 118,2 mil pontos. Com o resultado, acumula ganhos de 2,2% no mês e de 7,8% no ano.

Dólar

Também sob forte oscilação, o dólar registrava, às 11h15, uma alta de 0,11%, negociado a R$ 4,862.

Na véspera, a moeda americana teve queda de 0,31%, cotado a R$ 4,855. Com o resultado, acumula perdas de 1,91% em setembro e 8% em 2023.

Prévia do PIB

No cenário doméstico, os investidores também repercutem nesta terça o resultado do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do BC, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

O indicador registrou alta de 0,44% em julho, na comparação com o mês anterior. O resultado de julho veio acima do esperado pelos analistas, que projetavam crescimento de 0,3% no período, de acordo com o consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado.

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