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Zelensky pede mais armas e alerta para “banho de sangue” na Ucrânia

O presidente ucraniano acusou a Rússia de planejar invadir Polônia, Romênia, Moldávia e países bálticos

atualizado

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Ukrainian Presidency / Handout/Anadolu Agency via Getty Images
Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, em meio à autoridades do governo e primeiros-ministros tcheco e polonês. Ele olha para o lado e usa traje esportivo em cor militar - Metrópoles
1 de 1 Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, em meio à autoridades do governo e primeiros-ministros tcheco e polonês. Ele olha para o lado e usa traje esportivo em cor militar - Metrópoles - Foto: Ukrainian Presidency / Handout/Anadolu Agency via Getty Images

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu mais armas e alertou que a guerra no Leste Europeu pode se tornar um “banho de sangue”.

Nesta quarta-feira (13/4), o líder ucraniano divulgou novo vídeo nas redes sociais. “A guerra se tornará um banho de sangue sem fim, espalhando miséria, sofrimento e destruição”, declarou.

Zelensky disse que a Ucrânia tem se defendido contra a Rússia por “muito mais tempo do que os invasores planejaram”.

O mandatário ucraniano acusou a Rússia de planejar invadir Polônia, Romênia, Moldávia e países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia).

“Precisamos de artilharia pesada, veículos blindados, sistemas de defesa aérea e aviões de combate”, pontuou o presidente ucraniano.

Sem negociação

“Beco sem saída.” Com esta frase, o presidente russo, Vladimir Putin, praticamente decretou o fracasso de qualquer chance de um acordo de paz com os ucranianos.

Pelo prisma dele, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, ao fabricar provas de supostos crimes de guerra, anulou as chances de pactuar o cessar-fogo.

O líder russo reafirmou que os objetivos do conflito são “claros e nobres” e serão alcançados pelas tropas russas na Ucrânia.

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Mariupol

Enquanto uma trégua fica cada vez mais improvável, autoridades ucranianas acusaram o Exército russo de matar 21 mil pessoas em Mariupol, cidade portuária sitiada há mais de 40 dias.

O Ministério da Defesa ucraniano anunciou que investiga indícios de que a Rússia utilizou bombas de fósforo em um ataque a Mariupol.

O uso desses equipamentos é proibido pela Convenção de Armas Químicas, da Organização das Nações Unidas (ONU). A Rússia ainda não se posicionou sobre a acusação.

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