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Zelensky no Parlamento Britânico: “Terror russo é contra o mundo todo”

Presidente ucraniano voltou a fazer apelos por apoio internacional. “Inocentes estão sendo bombardeados”, frisou na Câmara dos Comuns

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Volodymyr Zelensky
1 de 1 Volodymyr Zelensky - Foto: Reprodução/Telegram

Fortemente aplaudido no parlamento britânico, chamada de Câmara dos Comuns, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez um relato emocionante sobre os dias de guerra na Ucrânia. “É uma guerra que não iniciamos e que não desejávamos”, iniciou.

Nesta terça-feira (8/3), em pronunciamento ao vivo pela internet, Zelensky afirmou que desde o início da guerra o povo ucraniano não dorme e luta contra a guerra. Segundo ele, os ataques começaram com mísseis. Depois, passaram a ser feitos por bombardeios aéreos.

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Filho de pais judeus, Volodymyr iniciou na carreira artística aos 17 anos. Formado em direito pela Universidade Nacional Econômica de Kiev, Zelensky nunca chegou a atuar na área. Apesar de ter discurso forte e boa atuação no centro de conflitos, o atual presidente ficou conhecido pelo povo ucraniano após interpretar o personagem principal da série Servo do Povo
No programa ucraniano de sátira, Volodymyr interpretava um professor de história, com cerca de 30 anos, grosso e revoltado, e se tornou viral após fazer um vídeo contra a corrupção
O personagem, portanto, acabou se transportando para a realidade. Nas eleições da Ucrânia, o comediante recebeu 73% dos votos no segundo turno. Ele derrotou o então presidente, Petro Poroshenko
Inclusive, o partido político de Zelensky foi criado com base no programa de TV Servo do Povo. Durante a corrida presidencial, no entanto, o bacharel em direito foi visto com descaso pela oposição e com desconfiança no cenário internacional devido à sua origem fora da política
Surpreendendo a todos, ao assumir o governo do país, ele realizou mudanças inesperadas. Dissolveu o parlamento e prometeu manter o diálogo com a Rússia a fim de resolver os conflitos separatistas
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Volodymyr Olexandrovytch Zelensky dominou os noticiários mundiais devido ao conflito entre Rússia e Ucrânia. Ator, comediante, roteirista e produtor, Zelensky é também presidente do país ucraniano desde 2019

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Filho de pais judeus, Volodymyr iniciou na carreira artística aos 17 anos. Formado em direito pela Universidade Nacional Econômica de Kiev, Zelensky nunca chegou a atuar na área. Apesar de ter discurso forte e boa atuação no centro de conflitos, o atual presidente ficou conhecido pelo povo ucraniano após interpretar o personagem principal da série Servo do Povo

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No programa ucraniano de sátira, Volodymyr interpretava um professor de história, com cerca de 30 anos, grosso e revoltado, e se tornou viral após fazer um vídeo contra a corrupção

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O personagem, portanto, acabou se transportando para a realidade. Nas eleições da Ucrânia, o comediante recebeu 73% dos votos no segundo turno. Ele derrotou o então presidente, Petro Poroshenko

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Inclusive, o partido político de Zelensky foi criado com base no programa de TV Servo do Povo. Durante a corrida presidencial, no entanto, o bacharel em direito foi visto com descaso pela oposição e com desconfiança no cenário internacional devido à sua origem fora da política

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Surpreendendo a todos, ao assumir o governo do país, ele realizou mudanças inesperadas. Dissolveu o parlamento e prometeu manter o diálogo com a Rússia a fim de resolver os conflitos separatistas

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Casado com Olena Zelensky e pais de dois filhos, atualmente Volodymyr está no centro da crise mundial

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Em 24 de fevereiro, colocou a Ucrânia sob lei marcial, que suspende uma série de direitos e dá mais poder ao governo para tomar decisões emergenciais exigidas por uma situação como a invasão de um país. Ele também anunciou uma coalizão militar internacional contra o presidente Vladimir Putin, após a Rússia invadir o país do Leste Europeu

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“Para defender a nossa soberania, cada cidadão da Ucrânia deve decidir o futuro de nosso povo. Qualquer pessoa com experiência militar que puder ajudar na defesa da Ucrânia deve se reportar aos postos militares”, ordenou

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Apesar da falta de experiência, Zelensky conquistou o respeito da maior parte do povo ucraniano e dos demais administradores do país

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“Nosso Exército mostrou quem éramos. Vimos pessoas sendo tomadas cativas. Continuamos e mantivemos a nossa humanidade mesmo após os ataques contra nós”, frisou ao elogiar os militares ucranianos.

Zelensky continuou. “Inocentes estão sendo bombardeados. Esse é um ataque contra todos nós. O terror russo é contra o mundo todo”, salientou.

O presidente ucraniano voltou a reclamar do não fechamento aéreo da Ucrânia, o que é chamado de zona de exclusão na tática militar. Para ele, a medida traria mais segurança ao país. “Em 13 dias de combate, ao menos 50 crianças foram mortas”, lamentou.

Putin na berlinda

Ao anunciar a proibição da compra de petróleo russo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a dizer que o presidente russo, Vladimir Putin, está enfraquecido.

Nesta terça-feira (8/3), em pronunciamento transmitido ao vivo de Washington, o chefe da Casa Branca foi categórico. “O mundo está unido contra a guerra de Putin”, frisou.

Com a crise em temperatura máxima, várias organizações internacionais estão pressionando Putin. São tentativas de frear a guerra na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.

Antes da declaração de Biden,o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, também fez alertas ao Kremlin, sede do governo russo.

Stoltenberg voltou a garantir “defesa” do território de países aliados e países amigos em caso de ataque russo.

Em entrevista transmitida ao vivo da Base Militar de Adazi, na Letônia, o chefe da aliança militar liderada pelos Estados Unidos mandou recados a Putin. Segundo ele, as tropas russas “subestimaram” a Ucrânia.

“Não procuramos nenhum tipo de conflito com a Rússia”, afirmou Stoltenberg. A crise entre o Kremlin e a Otan chegou a níveis máximos após a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro.

Segundo ele, a visita à Letônia envia uma mensagem “inequívoca” a respeito disso. “Fazemos todo o necessário para proteger nossos amigos e aliados. Continuamos unidos pelo nosso povo e pelos nossos valores. A América do Norte e a Europa estão juntas”, concluiu.

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