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Vítimas na Noruega não foram mortas por arco e flecha, diz polícia

Policiais locais afirmaram que o suspeito utilizou “armas de esfaqueamento” para o crime e que teria descartado flechadas antes do ataque

atualizado

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Noruega
1 de 1 Noruega - Foto: Reprodução

A polícia da Noruega anunciou, nesta segunda-feira (18/10), que as vítimas do ataque que aconteceu na última quarta-feira (13/10) não foram mortas por arco e flecha, como divulgado anteriormente. O ataque, que aconteceu na cidade de Kongsberg, deixou cinco pessoas mortas e pelo menos três gravemente feridas.

A polícia local havia inicialmente reportado vítimas “após um homem ter sido visto andando com um objeto que era supostamente um arco e flecha”. Apesar do objeto realmente ser a arma esperada, ela teria sido descartada antes do ataque.

Segundo o jornal EuroNews, as autoridades norueguesas afirmaram que, “quando o acusado chega a Hyttegata, ele não tem mais o arco e flecha. Em Hyttegata, cinco pessoas são mortas com armas de esfaqueamento”. Além disso, eles relataram que “alguns foram mortos dentro de suas próprias casas, outros em espaço público”.

A polícia informou que apreendeu armas que podem estar relacionadas ao crime, mas não deu mais detalhes “para o bem das testemunhas e vítimas que ainda não foram interrogadas”. Na semana passada, pos policiais já haviam anunciado que três armas foram confiscadas, inclusive o arco e flecha.

Suspeito está detido

O suspeito dinamarquês, identificado como Espen Andersen Braathen, de 37 anos, foi preso logo após o caso e assumiu a autoria dos assassinatos. Ele está detido por quatro semanas, sendo duas delas em isolamento, e está proibido de receber comunicações. O suspeito está detido por cinco acusações de homicídio preliminar e três acusações de tentativa de homicídio preliminar.

Braathen é muçulmano convertido e já havia sido investigado por sinais de radicalização. Entretanto, a polícia reiterou, nesta segunda, que “uma doença pode ser a hipótese mais provável em termos de motivação para o ataque”.

A polícia ainda anunciou na semana passada que ele foi internado em uma instituição de saúde e passará por “uma observação judicial completa” para determinar se ele estava estável no momento da ação.

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