Em meio a um cenário de terror, um adolescente de 13 anos teve um ato de bravura após sobreviver à emboscada a famílias mórmons no norte do México. Identificado como Devin, o jovem escondeu seis irmãos usando arbustos e correu 23 km (14 milhas) para buscar ajuda, escreveu Kendra Lee Miller, cunhada de uma das vítimas, no Facebook.
Cinco feridos foram transportados de avião para um hospital em Tuscon, Arizona. Um menino gravemente ferido foi transferido para um hospital em Phoenix.

Rhonita Maria LeBaron e os quatro filhos morreram no massacreReprodução

Rhonita Maria LeBaron foi assassinada na emboscadaReprodução/Facebook

Os gêmeos de Rhonita, Tiana e Titus, 6 meses, também foram mortosReprodução/Facebook

Dois dos outros filhos de Rhonita LeBaron, Howard Jacob, 12, e Krystal, 10, também foram mortos Reprodução/Facebook

Christina Langford Johnson foi confirmada morta por um membro da família, enquanto sua filha de 7 meses, Faith, teria sido encontrada viva no chão, no banco de trás do carro Reprodução/Facebook

Uma mamadeira de bebê foi encontrada coberta de sangue em um dos utilitários esportivos

O carro incendiado no qual Rhonita Maria LeBaron teria morrido com seus bebês gêmeos de 6 meses e duas outras crianças Reprodução/Facebook

Tyler Johnson reencontrou a filha, Faith, após massacreReprodução/Facebook

Christina Johnson e a filha FaithReprodução/Facebook

Dawna Langford, 43, e seu filho Trevor, 11, que foram mortos no ataque no MéxicoReprodução/Facebook

Rogan Langford, de dois anos de idade, também foi morto no ataque Reprodução/Facebook

Cinco das crianças feridas são transportadas de avião para um hospitalSecretaria de Saúde do Estado de Sorora
O massacre ocorrido por volta das 13h de segunda-feira (04/11/2019), a cerca de 70 quilômetros ao sul da fronteira com os EUA, deixou nove mortos. Todos eram cidadãos norte-americanos. As mortes ocorreram em três locais diferentes e as autoridades atribuem a emboscada a um perigoso cartel de drogas que atua na região, que é fronteira entre os Estados Unidos e o México. A polícia investiga se as famílias foram confundidas com um cartel rival.
As vítimas eram membros do clã LeBaron, uma comunidade mórmon separatista que habita a Região Norte do México há mais de de 100 anos. Eles exigiram uma resposta dura do presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador e do presidente dos EUA, Donald Trump. Apenas um suspeito foi preso até o momento.
No primeiro carro seguia Rhonita Miller, 30, e quatro de seus filhos: Howard Miller, 12; Krystal Miller, 10; e as gêmeas Titus e Tiana Miller, de oito meses. A família seguia para Phoenix, Arizona, para buscar o marido dela no aeroporto, que voltava do trabalho na Dakota do Norte. Todos foram mortos quando a SUV conduzida por Rhonita Miller foi alvo de tiros. O carro foi encontrado carbonizado. Um familiar chegou a relatar que alguns membros da família foram queimados vivos.
Christina Johnson e Dawna Langford, 43 anos, seguiam em dois carros, viajando para o estado vizinho de Chihuahua, onde um casamento será realizado na sexta-feira (08/11/2019). As duas morreram. Christina conseguiu salvar a filha, Faith, a escondendo no carro. Dois filhos de Langford – Trevor Langford, 11, e Rogan Langford, dois – também não resistiram aos ferimentos.
Além de Faith, seis filhos de Langford sobreviveram. Kylie, 14 anos, que levou um tiro no pé; Devin, 13, que não se feriu; McKenzie, 9, cujo braço foi atingido de raspão; Cody, 8, que levou um tiro no rosto e na perna; Jake, 6, que escapou sem ferimentos; Xander, 4, que levou um tiro nas costas; e Brixon, de 8 meses, que foi baleado no peito.