metropoles.com

Vídeo: Rússia bombardeia ferrovia usada por ucranianos para fuga

Alvo do bombardeio foi uma ferrovia localizada nos arredores de um hotel, em Kiev, na capital da Ucrânia

atualizado

Compartilhar notícia

Vídeo/Reprodução
gasoduto
1 de 1 gasoduto - Foto: Vídeo/Reprodução

Moradores de Kiev, na Ucrânia, registraram um novo bombardeio à capital nesta quarta-feira (2/3). Desta vez, o alvo escolhido pelas tropas militares russas foi uma estação ferroviária localizada nas proximidades de um hotel. A informações foi divulgada por veículos de imprensa estrangeiros.

As imagens mostram o que supostamente seria um míssil balístico atingindo a ferrovia, conectada com a Estação Central de Kiev. O ataque também afetou uma rede de água.

A investida russa teria caráter simbólico, uma vez que as ferrovias têm sido usadas pelos ucranianos e estrangeiros residentes no país para fugirem da região, que vive o sétimo dia de conflitos.

Veja:

Negociação adiada

Enquanto ucranianos tentam resistir à invasão russa, grandes cidades do país sofrem com bombardeios constantes, a maioria dos incidentes está concentrada no período da noite.

A expectativa é que os governos dos dois países se reúnam nesta quinta-feira (3/3) para negociar um acordo de cessar-fogo nos confrontos do Leste Europeu. Essa seria a segunda vez que os dois países se sentariam à mesa de negociação. A primeira reunião fracassou. Ainda não foi divulgada data para nova conversa.

O adiamento ocorreu momentos depois da reunião emergencial em que a Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu aprovar resolução contra a Rússia e seu presidente, Vladimir Putin, pela invasão e pelos bombardeios na Ucrânia. Dos 193 países, 141 votaram a favor; cinco, contra; e 35 se abstiveram. Eram necessários dois terços para a aprovação.

presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tem reafirmado que é necessário interromper os bombardeios para iniciar qualquer tipo de tratativa. Na terça-feira (1º/3), em pronunciamento gravado, ele voltou a defender a tese.

Segundo Zelensky, se os bombardeios continuarem no mesmo ritmo, a guerra ganhará “larga escala”. “Os bombardeios precisam parar. Precisamos de um cessar-fogo completo para sentar à mesa”, declarou. Agora, a negociação ocorre na fronteira com a Polônia, país considerado neutro no conflito.

Na segunda-feira (28/2), delegações da Rússia e da Ucrânia encontraram-se para a primeira rodada em Belarus, perto da fronteira com a Ucrânia. O país comandado pelo ditador Alexander Lukashenko também é acusado de participar da guerra. A Ucrânia classificou a negociação como “difícil”. Já são sete dias de guerra.

O ensaio ocorre em meio à aproximação de um comboio de centenas de tanques que está indo em direção a Kiev. Juntos, os veículos de guerra se estendem por 64 quilômetros. Na segunda-feira, a fila era de 27 quilômetros.

O megacomboio é formado por tanques, peças de artilharia, veículos de transporte, contêineres com armas e outros equipamentos de logística militar. O grupo está ao redor do aeroporto de Antonov, distante 25 quilômetros do centro de Kiev.

Apesar de não terem tomado efetivamente o poder de nenhuma província ucraniana, as tropas russas já cercam ao menos nove cidades do país. Além da capital Kiev, coração do poder ucraniano, Kharkiv, Mariupol, Berdyansk, Kherson, Chernihiv, Odessa, Lutsk e Liviv têm militares russos.

 

Compartilhar notícia