metropoles.com

União Européia aprova sanções econômicas contra Venezuela

Entre as medidas estão embargo de armas e marco jurídico

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/Flickr
venezuela bandeira
1 de 1 venezuela bandeira - Foto: Reprodução/Flickr

Os ministros de Relações Exteriores da União Europeia aprovaram sanções econômicas contra a Venezuela, incluindo um embargo de armas, nesta segunda-feira (13/11), argumentando que as eleições regionais venezuelanas do mês passado aprofundaram a crise no país sul-americano.

Atentos para não levarem a Venezuela ainda mais perto do colapso econômico e político, governos da União Europeia evitaram nomear quaisquer indivíduos, deixando nomes para uma fase posterior na tentativa de persuadir o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, a acalmar a situação.

“Tudo que fazemos visa buscar um diálogo entre o governo e a oposição para encontrar uma solução democrática e pacífica”, disse o chanceler espanhol, Alfonso Dastis, a repórteres em uma reunião com seus colegas na qual a decisão sobre as sanções foi tomada.

A Espanha vem pressionando há tempos por sanções a pessoas próximos a Maduro, a quem os Estados Unidos acusam de ter instaurado uma ditadura, mas a UE está dividida sobre quem punir.

Em um comunicado conjunto, os 28 chanceleres do bloco disseram que a base legal para proibições de viagens de indivíduos para a UE e o congelamento de bens no bloco “será usada de uma maneira gradual e flexível e pode ser ampliada”.

No comunicado, os ministros disseram que as eleições regionais venezuelanas de 15 de outubro foram um divisor de águas que endureceu a posição do bloco e que ocorreram em meio a “relatos de várias irregularidades”.

Os resultados pareceram favorecer o governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) de Maduro. Pesquisas indicavam que a oposição conquistaria uma maioria com facilidade, mas esta só conquistou alguns governos estaduais, de acordo com o Conselho Nacional Eleitoral pró-governo.

Os chanceleres da UE decidirão, em uma fase posterior, quem submeter a sanções, mas disseram que se concentrarão nas forças de segurança e em ministros e instituições de governo acusados de violar direitos humanos e de “desrespeito aos princípios democráticos ou ao Estado de Direito”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?