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Trump é investigado por retirar documentos sigilosos da Casa Branca

Ex-presidente Trump foi comunicado sobre abertura das investigações pela Justiça. Itens secretos foram encontrados na casa dele na Flórida

atualizado

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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (EUA) notificou o ex-presidente Donald Trump sobre a abertura de uma investigação para apurar a suposta retirada de documentos confidenciais da Casa Branca encontrados na casa dele, na Flórida.

O político republicano deve ser indiciado sobre o caso nos próximos dias, segundo informações da CNN Internacional divulgadas nesta quinta-feira (8/6).

A notificação judicial ocorre para que os investigados possam apresentar evidências perante o júri. O aviso judicial, no entanto, não significa o indiciamento formal.

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Em agosto de 2022, agentes do Departamento Federal de Investigação (FBI) cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do bilionário, em Mar-a-Lago, e recuperaram documentos oficiais, entre eles, textos considerados ultrassecretos que deveriam estar armazenados apenas em instalações especiais do governo.

O ex-presidente norte-americano nega as acusações, e alega que os documentos não eram de caráter sigiloso.

Entre os itens removidos pelo FBI em Mar-a-Lago constam 20 caixas, pastas de fotos e uma carta de clemência escrita em nome do estrategista político Roger Stone, um aliado de longa data de Trump.

Também foram recuperadas informações sobre o “Presidente da França”, mas não houve divulgação desse conteúdo. Os materiais são considerados “sensíveis” para a segurança do governo.

Acusações contra Trump

Desde que deixou a Casa Branca, em janeiro de 2021, Trump se tornou o primeiro ex-presidente dos EUA a responder formalmente a processos judiciais. O primeiro deles corresponde a suposto esquema de suborno e falsificação de registros de campanha.

Em maio, o bilionário foi condenado em processo por difamação contra a escritora escritora e jornalista E. Jean Carroll, que o acusa de tê-la estuprado há décadas.

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