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Suíça deve abandonar neutralidade histórica e impor sanções à Rússia

País tem uma política de neutralidade e, historicamente, não se posiciona sobre conflitos e guerras

atualizado

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Anastasia Vlasova/Getty Images
Membros da resistência ucraniana manuseiam armas se preparando para a ofensiva contra russos - Metrópoles
1 de 1 Membros da resistência ucraniana manuseiam armas se preparando para a ofensiva contra russos - Metrópoles - Foto: Anastasia Vlasova/Getty Images

Em uma medida extraordinária, a Suíça deverá impor, nesta segunda-feira (27/2), sanções à Rússia, que trava há quatro dias uma guerra contra a Ucrânia.

A medida é considerada excepcional pois a Suíça tem uma tradição política de neutralidade, não tomando partido mesmo em meio a conflitos sangrentos. Assim aconteceu, por exemplo, na Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial, o que faz da Suíça um importante “porto seguro” para se guardar dinheiro.

Questionado se o país seguirá a União Europeia (UE) no congelamento de ativos russos, o presidente da Suíça, Ignazio Cassis, disse ser “muito provável” que isso aconteça.

Segundo o mandatário, o governo deve decidir nesta segunda-feira (28/2), “mas não posso antecipar ainda as decisões que serão tomadas”.

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Os russos detinham quase US$ 11,24 bilhões (o equivalente a R$ 58,02 bilhões) na Suíça em 2020, de acordo com dados do Banco Nacional do país. A Suíça também é um importante centro comercial de commodities russas.

Com informações da Agência Reuters.

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