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Rússia e Ucrânia negociam acordo para cessar-fogo pela terceira vez

Segundo a agência de notícias russa Interfax, a reunião entre os negociadores começou pouco depois do meio-dia desta segunda-feira

atualizado

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Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
Pessoas evacuam a cidade de Irpin, a noroeste de Kiev, no dia 10 da guerra Rússia-Ucrânia em 5 de março de 2022
1 de 1 Pessoas evacuam a cidade de Irpin, a noroeste de Kiev, no dia 10 da guerra Rússia-Ucrânia em 5 de março de 2022 - Foto: Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images

Representantes da Rússia e da Ucrânia tentam, pela terceira vez, negociar um acordo de cessar-fogo na guerra no Leste Europeu. Segundo a agência de notícias russa Interfax, a reunião entre os negociadores começou pouco depois do meio-dia desta segunda-feira (7/3), pelo horário de Brasília.

A reunião ocorre em meio ao desrespeito do acordo de criação de “corredores verdes”, que são rotas de fuga onde as tropas não fazem ataques.

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Enquanto isso, líderes do Reino Unido, Canadá e Holanda anunciaram uma coalizão contra o presidente russo, Vladimir Putin. O plano é fazer, segundo os mandatários, com que a Rússia fracasse.

Em entrevista coletiva, transmitida ao vivo no início da tarde desta segunda-feira, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, detalhou o plano, que terá apoio militar, financeiro e estratégico à Ucrânia. “O cerco se fecha cada vez mais contra Putin. Coalizão militar e econômica fará Putin perder”, frisou o premiê.

Johnson se reuniu nesta segunda-feira em seu escritório em Londres com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o da Holanda, Mark Rutte.

Um dos principais temas abordados no encontro foi a dependência da Europa do petróleo e gás russos. Os países tentam encontrar uma forma de diminuir a compra desses produtos da Rússia. Ao cogitarem novas sanções econômicas, os líderes falaram em “estrangular” a economia russa.

Soberania

Sem indícios de que a guerra na Ucrânia terá um cessar-fogo, Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia, anunciou ajuda de 500 milhões de euros (R$ 2,7 bilhões) para a população do país invadido pela Rússia. Em breve pronunciamento transmitido ao vivo nesta segunda-feira (7/3), Borrell afirmou que a União Europeia está preocupado com o grande número de refugiados.

“[Preocupa] o fluxo de refugiados. Precisamos continuar trabalhando por um cessar-fogo que possa começar abrir caminho para negociações”, resumiu.

Os Estados Unidos também voltaram a defender a soberania dos territórios dos países. “Temos um compromisso ‘sacrossanto’ com a garantia do Artigo 5º da aliança militar ocidental”, garantiu o secretário de Estado americano, Antony Blinken, em visita a Lituânia, Letônia e Estônia por causa da guerra na Ucrânia.

O secretário de Estado disse que o governo americano também irá ajudar a mídia independente para reduzir a desinformação sobre o conflito. Além disso, sem detalhar como, afirmou que a cibersegurnaça será reforçada.

“Os países bálticos, muro da democracia, estão resistindo à maré de autocracia que Moscou tentar empurrar para cima da Europa”, finalizou.

Mapa regiões atacadas Ucrânia
Mapa ilustra os locais onde o país foi atacado

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