1 de 1 pedaço de asa de avião com estrela vermelha
- Foto: Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia
Rússia interromperá as operações militares na Ucrânia “em um momento” se o país concordar com uma lista de exigências, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em entrevista a Reuters nesta segunda-feira (7/3).
A lista tem quatro itens:
A Ucrânia tem que mudar a Constituição para conservar a neutralidade e excluir a filiação a qualquer bloco;
Cessar a ação militar;
Reconhecer a Crimeia como território russo; e
Reconhecer as repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk como Estados independentes.
Peskov disse que a Ucrânia estava ciente das condições e que “eles foram avisados de que isso tudo pode parar em instantes”. Ele insistiu que a Rússia não tem a intenção de fazer reivindicações territoriais futuras e que a demanda por Kiev não é verdadeira.
“Nós estamos finalizando a desmilitarização da Ucrânia, e iremos terminar. Mas o ponto principal é que o país cesse a sua ação militar. Dessa forma, ninguém atira”, reforçou.
“Eles devem fazer emendas na constituição dizendo que rejeitarão a entrada em qualquer bloco”, disse Peskov em uma referência à entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). “Nós também falamos sobre como eles devem reconhecer a Crimeia como território russo e Donetsk e Lugansk como Estados independentes. É só isso. Então tudo acabará em um momento”, concluiu.
Não houve reação imediata da Ucrânia. O país foi atacado pelo norte, leste e sul, sofrendo bombardeios em diversas cidades, como Kiev e Kharkiv, além do porto de Mariupol. A invasão, que teve início no dia 24 de fevereiro, causou a maior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial e provocou indignação global, levando a sérias sanções sobre Moscou.
Confira algumas imagens dos ataques:
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A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região
Reprodução
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Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo
Gabinete do Presidente da Ucrânia
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Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias
Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images
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Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país
Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images
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Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk
Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images
A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão
Pierre Crom/Getty Images
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Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia
Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images
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Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens
Omar Marques/Getty Images
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Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia
Pierre Crom/Getty Images
Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia
Getty Images
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Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev
Chris McGrath/Getty Images
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Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia
Future Publishing via Getty Images
Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha
Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia
Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images
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No quarto dia do ataque, foi possível ver fumaça subindo pelos prédios após bombardeios. Além disso, explosões e tiros foram relatados na área em torno da capital do país
Pierre Crom/Getty Images
Foto-casa-destruida-apos-bombardeio
Residências de civis foram destruídas e, além da invasão de soldados da Rússia, cidades como Donetsk passaram a ficar sob controle de separatistas pró-russos
Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
No quinto dia do conflito, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assinou o contrato de pedido de adesão à União Europeia
Presidência Ucraniana/Agência Anadolu via Getty Images
Enquanto isso, cidades continuam sendo destruídas. Em diversas regiões, é possível ver prédios em ruína e cenário apocalíptico
Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images
No sexto dia da invasão, o prédio do governo em Kharkiv foi alvo de um míssil
Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
O gabinete do governador de Kharkiv ficou destruído após o bombardeio
Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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No sétimo dia do conflito, e após prédios serem completamente destruídos em Kharkiv, russos afirmaram ter tomado Kherson
Sergei Malgavko/TASS via Getty Images