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Envio de armas à Ucrânia causará “escalada catastrófica”, diz Rússia

Segundo a agência de notícias russa Interfax, o ministro de relações exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, tratou do assunto

atualizado

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Wolfgang Schwan/Anadolu (Agência via Getty Images
Soldados ucranianos detêm um homem que pensam ser um espião russo na cidade de Irpin, a noroeste de Kiev, no dia 10 da guerra Rússia-Ucrânia em 5 de março de 2022
1 de 1 Soldados ucranianos detêm um homem que pensam ser um espião russo na cidade de Irpin, a noroeste de Kiev, no dia 10 da guerra Rússia-Ucrânia em 5 de março de 2022 - Foto: Wolfgang Schwan/Anadolu (Agência via Getty Images

O envio de armas à Ucrânia causará “escalada catastrófica”, alertaram dois integrantes do alto escalão do governo russo. Segundo a agência de notícias Interfax, o ministro de relações exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, tratou do assunto nesta segunda-feira (7/3).

Outra agência russa, a TASS, citou a porta-voz do governo, Maria Zakharova, que teria falado sobre o mesmo assunto.

Ajuda ocidental

Sem indícios de que a guerra na Ucrânia terá um cessar-fogo, Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia, anunciou ajuda de 500 milhões de euros (R$ 2,7 bilhões) para a população do país invadido pela Rússia. Em breve pronunciamento transmitido ao vivo nesta segunda-feira (7/3), Borrell afirmou que a União Europeia está preocupado com o grande número de refugiados.

“[Preocupa] o fluxo de refugiados. Precisamos continuar trabalhando por um cessar-fogo que possa começar abrir caminho para negociações”, resumiu.

Os Estados Unidos também voltaram a defender a soberania dos territórios dos países. “Temos um compromisso ‘sacrossanto’ com a garantia do Artigo 5º da aliança militar ocidental”, garantiu o secretário de Estado americano, Antony Blinken, em visita a Lituânia, Letônia e Estônia por causa da guerra na Ucrânia.

O secretário de Estado disse que o governo americano também irá ajudar a mídia independente para reduzir a desinformação sobre o conflito. Além disso, sem detalhar como, afirmou que a cibersegurnaça será reforçada.

“Os Países Bálticos, muro da democracia, estão resistindo à maré de autocracia que Moscou tentar empurrar para cima da Europa”, finalizou.

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Crítica a Putin

Demonstrando extrema preocupação com os rumos da guerra, o presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, fez um apelo à comunidade internacional para que todos os esforços sejam aplicados para conter o conflito.

Em um breve discurso nesta segunda (7), ele criticou o presidente russo, Vladimir Putin. “Ele não vai parar na Ucrânia”, frisou. O líder lituano defendeu que o mundo tem a obrigação de ajudar os ucranianos “por todos os meios disponíveis”.

Entenda

Tropas russas invadiram o território ucraniano em 24 de fevereiro. A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, entidade militar liderada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existiam desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).

O recrudescimento dos ataques, com mísseis, atentados contra usinas nucleares e bombardeios contra civis, fez a comunidade internacional impor sanções econômicas contra a Rússia.

Bancos do país comandado pelo presidente Vladimir Putin foram excluídos do sistema bancário global. Além disso, marcas e empresas suspenderam operações no país. O Banco Central e oligarcas russos, que são multimilionários, não podem realizar transações na Europa e nos Estados Unidos.

Além disso, a Rússia sofre pressão político-diplomática. Entidades como a União Europeia e a Organização das Nações Unidas (ONU) condenaram a invasão.

Mapa regiões atacadas Ucrânia
Mapa ilustra os locais onde o país foi atacado

 

 

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