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Polônia e Romênia são os destinos de 150 mil que fugiram da Ucrânia

Até 5 milhões de pessoas podem fugir para o exterior, estimam agências de ajuda da Organização das Nações Unidas (ONU)

atualizado

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Stringer/Anadolu Agency via Getty Images
Ucranianos refugiados começam a chegar na cidade de Medyka, na Polônia. São vistas principalmente crianças e jovens - Metrópoles
1 de 1 Ucranianos refugiados começam a chegar na cidade de Medyka, na Polônia. São vistas principalmente crianças e jovens - Metrópoles - Foto: Stringer/Anadolu Agency via Getty Images

Com o aumento dos ataques russos, 150 mil pessoas fugiram da Ucrânia. O país enfrenta o terceiro dia de bombardeios. Neste sábado (26/2), Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) informou, em comunicado, que a Romênia e a Polônia são os principais destinos de refúgio.

Na Romênia, o posto fronteiriço de Siret estava lotado de pessoas chegando neste sábado, e 15 mil ucranianos entraram na Polônia fugindo dos ataques em seu país.

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Os ministérios da Defesa e das Relações Exteriores anunciaram que dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) poderão ser usados no resgate de brasileiros. Até o momento, 40 deixaram Kiev.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar liderada pelos Estados Unidos. Na prática, Moscou vê essa possível adesão como uma ameaça à sua segurança.

Até 5 milhões de pessoas podem fugir para o exterior, estimam agências de ajuda da Organização das Nações Unidas (ONU) na sexta-feira (25/2).

O bombardeio russo começou na quinta-feira (24/2). Em três dias, ao menos 198 pessoas morreram nos confrontos, segundo o governo ucraniano. Outras 1.115 ficaram feridas. Russos sitiaram a cidade e tentam tomar o poder.

Madrugada de horror

Os confrontos em Kiev atingiram o mais alto nível de tensão na madrugada deste sábado. Rússia e Ucrânia disputam o controle da capital, coração do poder.

Mísseis foram disparados até mesmo em áreas urbanas, o que antes estava restrito a bases militares ucranianas. As sirenes de alerta voltaram a tocar.

Antes o que ficava em discursos político-diplomáticos e bombardeios em campos de batalhas, passou a afetar hospitais, orfanatos, prédios residenciais, além de escolas e creches.

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