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Número de crianças mortas sobe, enquanto tropas russas avançam em Kiev

Governo ucraniano diz que Rússia atacou prédios no oeste do país, onde ainda não havia ocorrido bombardeios. Jardim de infância foi atingido

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Escombros pela rua após ataque russo na região separatista de Donetsk, Ucrânia - Metrópoles
1 de 1 Escombros pela rua após ataque russo na região separatista de Donetsk, Ucrânia - Metrópoles - Foto: null

A guerra na Ucrânia chega ao 16º dia nesta sexta-feira (11/3). Com a indefinição de um acordo de cessar-fogo, as tropas russas avançam sob Kiev. Sem trégua nos bombardeios, ao menos 78 crianças morreram, segundo o governo ucraniano.

A crise continua humanitária se alastra pela Ucrânia. A encarregada de Direitos Humanos da Ucrânia, Lyudmyla Denisova, admitiu que em Mariupol, Volnovakha e Irpinnas, não é possível estimar quantas pessoas morreram desde o início da invasão, em 24 de fevereiro.

Tropas russas atacaram áreas no oeste do país, onde ainda não havia ocorrido bombardeios. O militares estão se reagrupando a noroeste da capital ucraniana e coração do poder.

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Nesta sexta-feira, a inteligência do Reino Unido afirmou que a Rússia estaria planejando um ataque à capital ucraniana dentro de dias.

Segundo o serviço de emergência estatal ucraniano, a sexta-feira começou em Dnipro com ao menos três ataques aéreos que atingiram um jardim de infância, um prédio residencial e uma fábrica. As informações são de agênicas internacionais de notícias.

O mundo acompanha os desdobramentos das conversas entre russos e ucranianos. Nesta sexta-feira, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Haris; o presidente francês, Emmanuel Macron; e a a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg,trataram da guerra.

Para o leitor entender o que impede o acordo de paz, o Metrópoles listou as exigências de cada país na negociação de um cessar-fogo.

Vejas as condições russas:

  • Ucrânia se render militarmente;
  • Mudar a Constituição garantindo que nunca irá fazer parte da Otan;
  • Desistir de integrar a União Europeia;
  • Reconhecer a região da Crimeia, anexada em 2014, como território russo;
  • E reconhecer a independência de Donetsk e Lugansk.

Veja as condições ucranianas:

  • Criação e respeito aos corredores humanitários de fuga;
  • Cessar-fogo imediato;
  • Retirada das forças russas da Ucrânia.

A reviravolta ocorre um dia após uma mal sucedida reunião entre os chefes da diplomacia russa, Sergey Lavrov, e ucraniana, Dmytro Kuleba.

Na quinta-feira (10/3), Lavrov reclamou do fornecimento de armas de países do Ocidente para a Ucrânia. Kuleba acusou a Rússia de planejar o ataque ao país e de dificultar as negociações e o socorro aos feridos. Três reuniões de acordo terminaram sem sucesso.

Clique aqui e veja a cobertura completa da guerra na Ucrânia. 

A negociação geopolítica ocorre enquanto cidades inteiras estão sem água, energia e aquecimento. Bombardeios a hospitais e áreas residenciais se intensificaram. Rotas humanitárias de fuga são desrespeitadas.

Ao todo, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 2,5 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia. Em Kiev, capital da Ucrânia e coração da política, metade dos habitantes fugiram.

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