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Netanyahu sobre suspensão de armas dos EUA: “Vamos lutar com as unhas”

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, disse que o país pode lutar sozinho contra o Hamas, mas depois falou em superar diferenças

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Benjamin Netanyahu afirmou que Israel pode lugar sozinho
1 de 1 Benjamin Netanyahu afirmou que Israel pode lugar sozinho - Foto: Bernd von Jutrczenka/picture alliance via Getty Images

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, afirmou que o país pode lutar sozinho contra o grupo extremista Hamas. O discurso cheio de frases de efeito veio depois da decisão dos Estados Unidos em suspender o envio de armas, com a insistência de uma operação na cidade de Rafah.

Os EUA prometeram que não mandariam mais armamentos a Israel se os militares invadissem Rafah, cidade na Faixa de Gaza que serve de saída de civis para o Egito e entrada de ajuda humanitária. Já os militares israelenses insistem que o local é o suposto último esconderijo dos terroristas.

“Se tivermos que ficar sozinhos, ficaremos sozinhos. Se precisarmos, nós vamos lutar com as unhas. Mas temos muito mais do que unhas”, discursou o premiê após uma reunião entre israelenses e representantes do Hamas no Egito. Ele também lembrou que o país se aproximava do 76º aniversário da sua independência.

Segundo ele, na guerra de 1948 pela independência, Israel não tinha armas. “Houve um embargo de armas a Israel, mas com grande força de espírito, heroísmo e unidade entre nós, fomos vitoriosos”, lembrou.

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Depois, Netanyahu usa tom conciliatório

Depois do tom bélico, o primeiro-ministro abaixou o tom. Durante uma entrevista com o apresentador norte-americano Phil McGraw, ele se mostrou mais conciliatório com o presidente Joe Biden.

“Muitas vezes concordamos, mas também tivemos nossas divergências. Conseguimos superá-las”, apontou. “Espero que possamos superá-los agora, mas faremos o que for necessário para proteger nosso país”, continuou.

Apesar disso, as Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que contam com armas suficientes para continuar a ofensiva em Rafah. “As FDI têm armamentos para as missões que estão a planejar, incluindo missões em Rafah. Temos o que precisamos”, disse o porta-voz da IDF, contra-almirante Daniel Hagari.

O problema, segundo especialistas, é que a guerra não acaba na Faixa de Gaza. Se os EUA insistirem na suspensão do envio de armas, Israel poderia ter dificuldade de enfrentar uma outra frente, ao norte, contra o Hezbollah.

O governo do Hamas e órgãos internacionais apontam que há mais de 1 milhão de civis em Rafah. Por isso, os EUA e várias outras nações e instituições como a ONU pediram para que os israelenses não entrassem na cidade. Mas a operação aconteceu.

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