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Mais 100 diplomatas russos são expulsos na Europa após massacre

Crise diplomática ficou ainda mais forte após a divulgação do massacre na cidade de Bucha, próxima a Kiev

atualizado

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Reprodução/Mykhailo Podolak
civis executados nas ruas de Bucha
1 de 1 civis executados nas ruas de Bucha - Foto: Reprodução/Mykhailo Podolak

Mais 103 diplomatas russos foram expulsos de cinco países europeus. Itália, Espanha, Suécia, Eslovênia e Dinamarca confirmaram as sanções diplomáticas nesta terça-feira (5/4).

As retaliações ocorrem após o mundo ficar assombrado com gravações divulgadas nesse domingo (3/4), onde é possível ver cenas fortes da tragédia na cidade de Bucha, próxima a Kiev.

A Itália dispensou 30 diplomatas; a Eslovênia, 33. A Espanha baniu 25 integrantes da diplomacia russa; a Dinamarca, 15.  Os suíços dispersaram três diplomatas.

Na segunda-feira (4/4), o governo francês afugentou 35 diplomatas russos, e a Alemanha já havia anunciado que determinou a expulsão de 40.

A Lituânia seguiu os dois países e também expulsou o embaixador russo, e ainda chamou de volta o embaixador em Moscou.

Em gravações divulgadas nesse domingo, é possível ver cenas fortes da tragédia na cidade. As imagens mostram ao menos 20 cadáveres no chão e em valas comuns.

O episódio foi fortemente repudiado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que classificou o ataque como “genocídio”, e acusou a Rússia de crimes de guerra. O governo de Vladimir Putin nega.

Acusações na ONU

A diplomacia russa voltou a falar em “nazismo” como justificativa para invasão ao território ucraniano, em 24 de fevereiro. Durante sessão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), o embaixador na entidade, Vassily Nebenzia, defendeu que os seus conterrâneos estão “levando a paz” ao país vizinho.

“Viemos levar a paz para a Ucrânia, para tirar o tumor nazista que está consumindo a Ucrânia, e que em breve nos consumiria, e vamos conseguir nosso objetivo”, declarou nesta terça-feira (5/4). Nebenzia negou que crimes de guerra tenham ocorrido durante o conflito.

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Antes, Volodymyr Zelensky voltou a acusar as tropas russas de tortura. “Civis foram atingidos por tiros na cabeça após serem torturados. Mortos dentro de apartamentos e casas. Civis atropelados por tanques. Apenas por divertimento cortaram membros; mulheres foram estupradas, e pessoas tiveram línguas cortadas”, detalhou.

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