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Líderes mundiais lançam nova agenda sobre uso consciente da água

Elaboração da proposta contou com participação da Austrália, Hungria, Jordânia, Holanda, Peru, México, Bangladesh, entre outros

atualizado

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Divulgação/Agência Brasil
ONU aágua
1 de 1 ONU aágua - Foto: Divulgação/Agência Brasil

Um painel de alto nível, reunindo 11 líderes mundiais e um conselheiro especial, lançou nesta quarta-feira (14/3), em Nova York, uma nova agenda pedindo uma mudança na forma como o mundo usa os seus recursos hídricos. O documento tem o título “Faça cada gota contar: uma agenda de ação pela água” e inclui uma série de recomendações para resolver a crise da falta de água. A informação é da ONU News.

O secretário-geral da ONU António Guterres disse, ao receber a agenda na sede da organização, que “os líderes mundiais reconhecem que o mundo enfrenta uma crise de água e que é preciso reavaliar como se valoriza e gere” este recurso. Segundo ele, “as recomendações do painel podem ajudar a proteger os recursos hídricos e tornar a água potável e condições sanitárias uma realidade para todos. “O documento alerta que 700 milhões de pessoas em todo o mundo correm risco de serem deslocadas devido à falta de água até 2030”, ressaltou.

Participaram da elaboração da agenda líderes da Austrália, Hungria, Jordânia, Holanda, Peru, Ilhas Maurício, México, Bangladesh, África do Sul, Senegal e Tajiquistão.

Problema mundial
Em todo o planeta, 40% das pessoas são afetadas por falta de água e mais de 2 bilhões de pessoas bebem água insegura para consumo e 4,5 bilhões não têm acesso a serviços sanitários.

O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, afirmou que “os ecossistemas em que a vida se baseia estão todos em risco devido à forma como a água é usada.” Ele explicou que este trabalho foi feito no mais alto nível, com chefes de Estado e de governo, “porque o mundo não pode dar a água como garantida durante mais tempo.”

Os autores da agenda pedem que se duplique o investimento em infraestruturas relacionadas com a água em cinco anos. Segundo eles, “são necessárias abordagens inovadoras para tornar estes investimentos mais atrativos e resistentes a desastres naturais. ”

Em carta aberta, os membros do painel destacam que a água “é um dos maiores riscos globais para o progresso econômico, paz e segurança, erradicação da pobreza e desenvolvimento sustentável. ”

Em todo o mundo, 80% da água usada é devolvida ao meio ambiente sem ser tratada. Cerca de 90% dos piores desastres naturais humanitários desde os anos 90 estiveram relacionados com a água, como cheias e secas.

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