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Kim Jong-un acusa EUA de manter “política hostil” à Coreia do Norte

O norte-coreano disse que a oferta de diálogo dos EUA é “uma fachada para enganar a comunidade internacional e disfarçar suas hostilidades”

atualizado

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Reprodução/KCNA
Kim Jong Un
1 de 1 Kim Jong Un - Foto: Reprodução/KCNA

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, acusou nesta segunda-feira (11/10) os EUA de serem a “raiz” das tensões na região da península asiática.

Kim recusou-se a participar das conversas propostas pelos Estados Unidos. Segundo ele, a oferta de diálogo norte-americana é “uma fachada para enganar a comunidade internacional e disfarçar suas hostilidades”.

Em sessão da Assembleia Popular Suprema, como se chama o Parlamento norte-coreano, o líder classificou a proposta de Washington de “uma extensão da política hostil seguida por governos americanos anteriores”. As informações são das agências KCNA e France Presse.

“Estou muito curioso se há pessoas ou países que acreditam nisso”, lançou. “Não há base nas ações americanas para acreditar que não sejam hostis”, afirmou Kim.

A declaração ocorre semanas após a Coreia do Norte voltar a realizar testes e lançar mísseis balísticos em sua costa leste. Os mísseis caíram em águas entre a Coreia e o Japão.

Em 29 de setembro, os EUA disseram que não têm “nenhuma intenção hostil” em relação à Coreia do Norte, e que permanecem abertos à ideia de negociar. O comunicado norte-americano ocorreu logo depois que Kim Jong-un chamou uma oferta de Washington de “não mais do que um truque mesquinho”.

“Estamos dispostos a nos reunir com a Coreia do Norte sem condições. Esperamos que aquele país responda positivamente à nossa aproximação”, disse o porta-voz da Casa Branca na ocasião, ressaltando que Washington apoia a “cooperação intercoreana” para promover a estabilidade na península.

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