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Ex-estrategista de Trump, Steve Bannon tem conta suspensa no Twitter

Em comunicado à emissora norte-americana NBC, a plataforma afirmou que a conduta configura “glorificação da violência”

atualizado

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Alex Wong/Getty Images
Steve Bannon, ex-assessor e marketeiro do ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Ele aparee sendo conduzido por policiais perto de carro após ser preso por fraude. Atrás, jornalistas tentam o entrevistar - Metrópoles
1 de 1 Steve Bannon, ex-assessor e marketeiro do ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Ele aparee sendo conduzido por policiais perto de carro após ser preso por fraude. Atrás, jornalistas tentam o entrevistar - Metrópoles - Foto: Alex Wong/Getty Images

Steve Bannon, ex-assessor e estrategista do presidente Donald Trump, teve a conta banida do Twitter após violar as regras de uso da plataforma.

A decisão da suspensão do perfil ocorre após Bannon divulgar vídeo defendendo a decapitação do diretor do FBI, Christopher Wray, e do cientista Anthony Fauci. Em comunicado à NBC, a plataforma afirmou que a conduta configura “glorificação da violência”.

Além de pedir a demissão da dupla, Bannon defendeu que “gostaria de dar um passo a mais” e que “colocaria cabeças em piques”. Segundo o ex-assessor do republicano, o gesto é um “aviso para burocratas federais”.

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Prisão

Inserido em inúmeras polêmicas, Bannon chegou a ser preso pela polícia dos Estados Unidos após suspeitas de fraude na campanha “We build the wall”, que arrecadou dinheiro para construir o muro entre os Estados Unidos e o México.

Além de Bannon, outros três associados foram indiciados por desviar recursos da campanha. Eles levantaram em doações mais de US$ 25 milhões (cerca de R$ 140 milhões).

“Os acusados fraudaram centenas de milhares de dólares dos doadores, capitalizaram em nome do interesse de financiar o muro milhões de dólares, sob o falso pretexto de que o dinheiro seria usado na construção”, afirmou a promotora Audrey Strauss.

Segundo ela, os acusados agiram para desviar fundos para Brian Kolfage, fundador da campanha. “Enquanto repetidamente garantiam aos doadores que Brian Kolfage não seria pago um centavo, os acusados secretamente desviaram centenas de milhares de dólares usados para financiar a vida de luxo dele”, completou.

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