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EUA vai impor sanções se Rússia invadir Ucrânia, diz vice-presidente

De acordo com a vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, o foco serão as instituições financeiras e as principais indústrias russas

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Kamala Harris
1 de 1 Kamala Harris - Foto: Paras Griffin/Getty Images for ESSENCE via Getty Images

Em discurso na Conferência de Segurança de Munique neste sábado (19/2), a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, afirmou que o país deve impor sanções econômicas à Rússia em caso de nova invasão da Ucrânia.

Em meio à crise entre as nações e ao temor pela possibilidade de guerra, Harris pontuou que o país chefiado por Vladimir Putin cria “falsos pretextos” para entrar na Ucrânia.

“A Rússia pode criar falsos pretextos para a invasão da Ucrânia. Vemos a Rússia disseminando desinformação. Mas vamos expor a verdade, em primeiro lugar”, pontuou.

Durante o duro discurso, a vice-presidente fez ameaças. Alertou que, caso a Rússia invada a Ucrânia outra vez, os EUA devem impor “sanções econômicas sem precedentes”.

“Se a Rússia invadir a Ucrânia novamente, vamos impor sanções econômicas sem precedentes contra a Rússia. Essas sanções serão rápidas, severas, unidas e de longo alcance”, ressaltou a vice-presidente.

De acordo com Harris, o foco serão as instituições financeiras e as principais indústrias russas. “Estamos prontos para responder a uma possível invasão.”

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O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, também discursou na Conferência de Segurança de Munique durante este sábado. Em sua fala, o líder afirmou que a Rússia tem uma visão ilusória sobre o papel da Organização do Tratado do Atlântico do Norte (Otan).

“Ninguém deve ser enganado. Nós temos que nos preparar para uma crise com a Rússia mantendo a pressão e procurando fraquezas por um período prolongado. A Europa precisa de uma estratégia de longo prazo, preservando a nossa unidade. Vamos precisar de recursos necessários para manter a segurança. Temos que continuar a fazer tudo o que podemos para perseguir o caminho da paz.”

Johnson ressaltou que os países da Europa devem estar unidos para criar “estratégias de longo prazo” e “manter a segurança”. “Sabemos que essas ameaças são uma ilusão, são produtos de uma visão de Putin sobre uma aliança intimidadora. Essa não é a função da Otan. Estamos dispostos a mostrar isso ao presidente Putin”, pontuou.

Tensão

A instabilidade entre as nações se dá, sobretudo, em razão de a Rússia querer barrar a entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que é liderada pelos Estados Unidos.

Na terça (15/2), a Rússia anunciou a retirada de parte dos militares posicionados na fronteira com a Ucrânia, mas não informou o número de soldados. De acordo com o governo norte-americano, mais de 100 mil soldados estão nas áreas fronteiriças.

No entanto, na sexta-feira (18/2), a agência Interfax divulgou que Putin vai supervisionar exercícios militares com armas nucleares neste sábado (19/2). Aleksandr Lukashenko, presidente da Bielorrússia, também participará da ação.

Além disso, em pronunciamento na sexta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que tem “razões para acreditar que as forças russas pretendem atacar a Ucrânia nos próximos dias”. A invasão ocorreria na capital ucraniana, Kiev.

“Se a Rússia seguir adiante, será responsável por uma escolha catastrófica”, declarou o presidente norte-americano. Biden também disse que os russos têm fabricado notícias falsas sobre supostas intenções ucranianas de invasão.

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