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EUA diz que China e Rússia protegem Coreia do Norte de ações da ONU

Embaixadora dos EUA na ONU afirmou que China e Rússia servem de “escudo” para o regime norte-coreano de Kim Jong Un

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Imagem colorida mostra Kim Jong-un e Putin apertando as mãos em frente as bandeiras da Coreia do Norte e da Rússia - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Kim Jong-un e Putin apertando as mãos em frente as bandeiras da Coreia do Norte e da Rússia - Metrópoles - Foto: Mikhail Svetlov/Getty Images

Durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a atual situação da Coreia do Norte, os EUA acusaram a China e Rússia de protegerem o país liderado por Kim Jong Un de ações das Nações Unidas contra o avanço no desenvolvimento de armas de destruição em massa.

A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, afirmou que a postura dos países comandados por Xi Jinping e Vladimir Putin – que são membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas – encoraja o desenvolvimento do programa nuclear norte-coreano e o lançamento de mísseis balísticos com impunidade.

“Quantas vezes a Coreia do Norte terá que violar as resoluções do Conselho de Segurança até que China e Rússia deixem de servir de escudo para o regime norte-coreano?”, questionou a embaixadora.

A declaração de Linda Thomas-Greenfield aconteceu no mesmo dia em que China e Rússia rejeitaram uma resolução condenando os recentes testes militares da Coreia do Norte, pedindo que a questão fosse resolvida através do diálogo e não do endurecimento de sanções contra a ditadura de Kim Jong Un.

Enquanto a diplomacia tenta encontrar uma solução para a questão do programa nuclear norte-coreano, que se arrasta há anos, as tensões na península coreana aumentaram desde a última semana após o início de exercícios militares entre Washington e Seul.

Kim Jong Un, que ameaçou retaliar as atividades entre militares dos EUA e Coreia do Sul, realizou diversos lançamentos de mísseis desde o início da operação, afirmando que tudo não passa de um ensaio para uma invasão real da Coreia do Norte. EUA e Coreia do Sul, por sua vez, alegam que a movimentação miltiar na área não passa de exercícios de rotina.

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