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Donald Trump considera conceder perdão presidencial a si mesmo, diz jornal

O The New York Times informa ainda que a atitude seria uma forma de se blindar contra futuras possíveis investigações e condenações

atualizado

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Chip Somodevilla/Getty Images
Ex-presidente dos Estados Unidos da América Donald Trump. Ele aparece em frente a várias bandeiras do país - Metrópoles
1 de 1 Ex-presidente dos Estados Unidos da América Donald Trump. Ele aparece em frente a várias bandeiras do país - Metrópoles - Foto: Chip Somodevilla/Getty Images

O mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos está chegando ao fim, com data de término no dia 20 de janeiro. Nesses últimos dias no cargo, ele tem ouvido a opinião de assessores próximos para avaliar a possibilidade de conceder um perdão presidencial a si mesmo. De acordo com informações do jornal The New York Times, o norte-americano considera a ação, ainda que seja um movimento inédito na história americana.

O jornal informa que a atitude seria uma forma de Trump se blindar contra futuras possíveis investigações e condenações após deixar a presidência para o democrata Joe Biden. Porém, ainda não se sabe se a ideia ganhou mais ou menos força após os episódios dessa quarta-feira (6/1), quando o Congresso americano foi invadido por manifestantes trumpistas.

As informações também apontam que, em várias conversas desde o dia da eleição, Trump disse a assessores que está considerando se perdoar e, em outros casos, perguntou se deveria e qual seria o efeito legal e político sobre ele.

A legitimidade de uma possível autocomiseração nunca foi testada no sistema de Justiça e os juristas estão divididos sobre se os tribunais a reconheceriam. Mas eles concordam que o perdão presidencial pode criar um novo precedente perigoso para os presidentes declararem unilateralmente que estão acima da lei e se isolarem de serem responsabilizados por quaisquer crimes que cometeram no cargo.

Clemências

No mês passado, Trump, concedeu clemência a mais um grupo de aliados. Entre os beneficiados com a eliminação de condenações e sentenças de modo agressivo está Charles Kushner, que é pai do genro de Trump, Jared Kushner.

Além de Kushner, Trump concedeu indulto para seu amigo pessoal Roger Stone e ao seu chefe de campanha em 2016, Paul Manafort. Este último foi condenado por intromissão russa no país e por mentir a congressistas mesmo em juramentos.

Até o dia 23 de dezembro,  foram 65 indultos e comutações concedidos pelo governante. Do total, 60 foram para pessoas que tinham relação com o mandatário do país.

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