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Covid-19: Argentina aprova uso emergencial da vacina da AstraZeneca/Oxford

Imunizante foi inscrito no “registro de vacinas emergenciais” pelo prazo de um ano. É a terceira vacina a ser autorizada no país

atualizado

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Divulgação/UFPR
Vacina da UFPR induz mais anticorpos que a de Oxford em fase pré-clínica
1 de 1 Vacina da UFPR induz mais anticorpos que a de Oxford em fase pré-clínica - Foto: Divulgação/UFPR

A Argentina autorizou nesta quarta-feira (30/12) o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 produzida pelo laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford.

Na resolução, a agência reguladora do país informou que o imunizante foi inscrito no “registro de vacinas emergenciais de interesse sanitário”, afirmando que o produto possui risco-benefício “aceitável”.

Essa é a terceira vacina contra a Covid-19 a ser aprovada pela Argentina por meio emergencial. O país já deu aval para o imunizante da Pfizer e o da Sputnik V.

A vacinação no país teve início na terça-feira (29/12) com o imunizante desenvolvido pela Rússia.

Vacina no Brasil

No Brasil,  a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aguarda pedido da Fundação Osvaldo Cruz para autorizar a aplicação da vacina de Oxford no país. O imunizante foi liberado para uso emergencial no Reino Unido nesta terça.

Por enquanto, o posicionamento da Fiocruz — que produzirá a fórmula contra o coronavírus por meio de um acordo de transferência tecnológica com a AstraZeneca — é o de seguir com o processo de registro definitivo por meio da “submissão contínua” de documentos.

No entanto, uma reunião da diretoria da fundação com a Anvisa, a ser realizada na tarde desta quarta-feira (30/12), pode mudar a estratégia, optando pelo pedido de liberação emergencial à agência reguladora. A AstraZeneca já sinalizou que este pedido será feito.

Análise antecipada

Na prática, a decisão pode antecipar o início da vacinação no Brasil para a primeira quinzena de janeiro. Fontes da Anvisa afirmam que a autorização emergencial pode ser concedida ao imunizante de Oxford antes dos dez dias que estão previstos na norma regulatória, pois parte da análise sobre a eficácia e segurança da vacina foi antecipada pelos documentos enviados até agora pela Oxford/AstraZeneca.

Um outro condicionante para a antecipação do calendário de vacinação seria o envio das doses do imunizante Oxford/AstraZeneca prontas. Até aqui, está acertado que a FioCruz receberá o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) em 9 de janeiro – a partir de então, ele precisará ser diluído, fracionado e envazado. A fundação vem solicitando que a entrega seja antecipada pela empresa para acelerar o processo.

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