metropoles.com

Vacina de Oxford deve ser liberada em até 10 dias a partir de pedido de uso emergencial

Calendário de vacinação no Brasil pode ser antecipado com autorização emergencial para uso do imunizante desenvolvido por Oxford/AstraZeneca

atualizado

Compartilhar notícia

Daniel Schludi/Unsplash
covid vacina coronavírus sars cov 2
1 de 1 covid vacina coronavírus sars cov 2 - Foto: Daniel Schludi/Unsplash

A liberação para uso emergencial da vacina Oxford/AstraZeneca no Reino Unido deixou o Brasil mais próximo da data em que a vacinação contra a Covid-19 no país será, finalmente, iniciada. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aguarda um pedido semelhante da Fundação Osvaldo Cruz para autorizar a aplicação da vacina no país.

Por enquanto, o posicionamento da Fiocruz — que produzirá a fórmula contra o coronavírus por meio de um acordo de transferência tecnológica com a AstraZeneca — é o de seguir com o processo de registro definitivo por meio da “submissão contínua” de documentos.

0

No entanto, uma reunião da diretoria da fundação com a Anvisa, a ser realizada na tarde desta quarta-feira (30/12), pode mudar a estratégia, optando pelo pedido de liberação emergencial à agência reguladora. A AstraZeneca – farmacêutica que é parceria da Fiocruz – já sinalizou que este pedido será feito.

Na prática, a decisão pode antecipar o início da vacinação no Brasil para a primeira quinzena de janeiro. Fontes da Anvisa afirmam que a autorização emergencial pode ser concedida ao imunizante de Oxford antes dos dez dias que estão previstos na norma regulatória, pois parte da análise sobre a eficácia e segurança da vacina foi antecipada pelos documentos enviados até agora pela Oxford/AstraZeneca.

Um outro condicionante para a antecipação do calendário de vacinação seria o envio das doses do imunizante Oxford/AstraZeneca prontas. Até aqui, está acertado que a FioCruz receberá o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) em 9 de janeiro – a partir de então, ele precisará ser diluído, fracionado e envazado. A fundação vem solicitando que a entrega seja antecipada pela empresa para acelerar o processo.

Calendário
Em coletiva de imprensa nessa terça-feira (29/12), o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou que a previsão é iniciar a vacinação entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. Franco reforçou, entretanto, que o calendário depende das empresas fazerem a solicitação para uso emergencial ou registro da vacina à Anvisa.

A principal diferença entre as modalidades de uso emergencial e registro por meio de submissão contínua é justamente o tempo de análise. No uso emergencial, o processo é mais célere pois a licença é temporária e as exigências burocráticas são menores. Para o registro definitivo, as avaliações são mais detalhadas e o prazo estipulado é de até 60 dias.

Desde o início da semama, a pressão para que as farmacêuticas peçam autorização de uso emergencial à Anvisa aumentou. Até agora nenhum dos quatro laboratórios que testam vacinas contra a Covid-19 no país encaminhou esta modalidade de pedido e três deles iniciaram a submissão contínua.

A fabricante Pfizer, cuja vacina produzida em parceria com a BioNTech, já está aprovada em vários países – entre eles o Reino Unido e os Estados Unidos – já afirmou que não pretende pedir uso emergencial no Brasil

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?