Após explosão, Líbano ordena prisão domiciliar de responsáveis pelo porto
O governo vinculou a tragédia a cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amônio confiscadas, que estavam guardadas há seis anos no local
atualizado
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O governo libanês decretou que as autoridades do porto de Beirute, responsáveis pelo armazenamento de materiais e segurança, sejam colocadas em prisão domiciliar, nesta quarta-feira (5/8). Segundo o site Al Jazeera, ainda não foi informado quantas pessoas são alvo da medida.
O governo vinculou a explosão a cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amônio confiscadas. O fertilizante com alto poder explosivo era guardado em um armazém no porto há seis anos, e chegou ao Líbano em setembro de 2013.
O incidente dessa terça-feira (4/8) provocou ondas de choque por toda a cidade, causando danos generalizados até os arredores de Beirute. Até o momento, o incidente matou pelo menos 135 pessoas e deixou outras 5 mil feridas.
Michael Aoun, presidente do país, espera que o número de mortos aumente ainda mais, enquanto os trabalhadores de emergência vasculham os escombros em busca de sobreviventes.
Segundo o governador Marwan Abboud, o prejuízo pode superar R$ 26,4 bilhões (US$ 5 bilhões).