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“Não tenho padrinhos”, diz Eduardo Leite sobre apoio de Aécio no PSDB

Em entrevista ao Metrópoles, ex-governador gaúcho também cobrou de Rodrigo Garcia ajudar para unificar o PSDB: “É um personagem importante”

atualizado

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Igo Estrela / Metrópoles
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1 de 1 eduardo leite 1 - Foto: Igo Estrela / Metrópoles

Ex-governador do Rio Grande do Sul, o tucano Eduardo Leite afirmou, na noite desta terça-feira (26/4), que o apoio recebido por parte do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) para que encabeçasse a chapa do partido na disputa presidencial não pode ser classificado como apadrinhamento político.

“Não tenho padrinhos. Tenho uma história própria no PSDB, com muito trabalho e resultados a apresentar, mas isso também não significa que posso caminhar sozinho e que não preciso de apoios internos. Diferentemente de outros partidos, o PSDB tem a prática de discutir todas as pautas e isso se dá democraticamente, com apoios”, afirmou.

A declaração foi dada em entrevista exclusiva ao Metrópoles e após a publicação de uma foto onde o ex-senador mineiro, recentemente inocentado das acusações que pesavam contra ele, teria sido “cortado” de foto sobre o encontro com Paulinho da Força Sindical, presidente do Solidariedade.

Na conversa, Eduardo Leite também voltou a pedir a unificação partidária ao nome de João Doria, ex-governador de São Paulo, para a campanha rumo ao Palácio do Planalto, mesmo com o desempenho nas pesquisas aquém do esperado.

“O governador João Doria é um bom gestor, sabe formar equipes e consegue fazer o follow up das principais questões da sua gestão. Sem dúvida, é um bom nome para as eleições”, reforçou.

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Trégua

Recentemente, Eduardo Leite – depois de meses trabalhando para ser candidato no lugar do paulista – divulgou uma nota pública na qual afirmou que respeita o vencedor das prévias do PSDB e ainda acredita que o partido “deve ter candidato a presidente e liderar o centro democrático”.

Sobre as aparentes rusgas internas na agremiação, o gaúcho também disparou um recado ao atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que assumiu o Palácio dos Bandeirantes com a renúncia do titular. O novo gestor avaliou que a trégua entre Doria e Leite seria “coisa de momento” e que, segundo ele, ainda “há muita bicada interna”.

“Agora, como governador, Rodrigo Garcia é um personagem importante nesse processo eleitoral e precisa trabalhar para a união do partido”, disparou.

Centro

Eduardo Leite também minimizou a falta de espaço para o considerado centro sobre o protagonismo entre a direita e esquerda mais radicais.

“As pessoas hoje não querem saber de moderação, de ponderação. As pessoas querem consumir o radicalismo e isso muito tem a ver com os avanços da tecnologia e redes sociais pelo mundo. Isso não tem a ver com o poder de diálogo do centro, mas com um momento pelo qual o mundo todo está passando”, disse.

O ex-governador do Rio Grande do Sul também voltou a criticar o possível ingresso do ex-tucano e ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) como vice na chapa presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de quem foi crítico contumaz.

“Não deixarei de ser amigo dele [Alckmin], mas discordo totalmente do que ele faz. Isso é apagar toda uma história de diferenças e dizer que elas nunca ocorreram. Mas existem”, disse.

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