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Enfermeira do Iges-DF ameaça Saúde e pasta rebate: “Sem legitimidade”

Em áudio que circula em grupos de WhatsApp, profissional promete denunciar colegas que deixarem o Hospital Regional de Santa Maria

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
Brasília (DF), 09/10/2017 Fachadas – Secretaria de Saúde do DF
1 de 1 Brasília (DF), 09/10/2017 Fachadas – Secretaria de Saúde do DF - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Um áudio atribuído à gerente de Enfermagem do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Cintia Pelegrini, (ouça abaixo) está causando polêmica nos quadros da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Na gravação, a profissional teria ameaçado denunciar a Diretoria Administrativa da Superintendência Sul por autorizar servidores a deixarem o HRSM para retornarem ao Hospital Regional do Gama (HRG).

“O RH [Recursos Humanos] de enfermagem não se aplica à estrutura da DA [Diretoria Administrativa]. Todo RH de enfermagem é ligado à Gerência de Enfermagem. Se eles [da diretoria] quiserem comprar essa briga, eu vou fazer uma denúncia, simples assim. Eu vou fazer uma denúncia no Coren [Conselho Regional de Enfermagem] e vamos ver o que eles vão fazer”, disse a voz na gravação.

O áudio foi obtido pelo Metrópoles nesta terça-feira (20/08/2019), mas não há menção de quando começou a circular nas redes sociais. Procurada, a servidora não confirmou e nem desmentiu ser a autora do conteúdo.

Desde que passou a ser administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), o Hospital Regional de Santa Maria acatou o modelo de transição das equipes. Por lei, os servidores podem optar pelo retorno à estrutura da Secretaria de Saúde, a qual redistribui os funcionários, a depender da necessidade de cada localidade.

Originalmente, Cintia Pelegrini é servidora do quadro do Governo do Distrito Federal (GDF). Enfermeira concursada, ela recebe salário líquido de R$ 11.084,14. Com a gestão do Iges-DF, a gerente passou também a integrar a lista de funcionários do instituto.

“Estou de férias”

A coluna tentou contato telefônico com Cintia, que desconversou acerca do conteúdo da mensagem gravada. “Não vou me posicionar sobre isso. Estou de férias. Sugiro que você procure a Ascom [Assessoria de Comunicação].” Questionada se o áudio era dela, a servidora enfatizou: “Não vou comentar”.

A reportagem também procurou a Secretaria de Saúde (SES-DF) do Distrito Federal e o Iges-DF. Ambos decidiram se pronunciar por meio de nota conjunta. Segundo a pasta e o instituto, “O Decreto 38.982/18, que criou as superintendências de saúde, organizou a estrutura em ‘caixas’, colocando setores que atendem mais de uma unidade de saúde dentro de diretorias” e “tudo isso foi pactuado entre SES e Iges-DF”.

Ainda de acordo com a SES-DF e o Iges-DF, a Superintendência Sul e o Hospital Regional de Santa Maria declararam que “não reconhecem autoridade e nem legitimidade nos áudios e mensagens compartilhadas”, que teriam o intuito de “causar cizânia entre as equipes”. Conforme a nota encaminhada à redação: “Somos todos Secretaria de Saúde e atendemos somente SUS [Sistema Único de Saúde]”. “As deliberações acerca da política de saúde e de pessoas será feita de modo harmônico e integrado, e comunicado oficialmente por meio da instituição.”

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